Stranger Things 4: Parte 1 exibe raízes de Eleven e Vecna

Stranger Things 4: Parte 1 explora origem de Eleven e Vecna

Lançamento mais aguardado da Netflix desde 2019, a quarta temporada de Stranger Things teve sua primeira parte liberada no streaming em 27 de maio, com 7 episódios que mais parecem filmes inteiros. Desta vez, o foco da produção criada pelos Irmãos Duffer é a ascensão de um poderoso vilão, chamado Vecna – em inspiração ao personagem de Dungeons & Dragons. O novo antagonista é capaz de fazer vítimas sem deixar o Mundo Invertido.

A saga retorna dividindo-se em núcleos, uma vez que os protagonistas estão espalhados por Hawkins (Indiana, EUA), Lenora Hills (na Califórnia, EUA) e Rússia. À medida que a morte de uma líder de torcida volta a chocar a cidadezinha de Hawkins, Dustin (Gaten Matarazzo), Max (Sadie Sink) e Lucas (Caleb McLaughlin) se juntam a Steve (Joe Keery), Nancy (Natalia Dyer) e Robin (Maya Hawke) para investigar por conta própria o autor deste feito macabro.

Enquanto isso, Mike (Finn Wolfhard) desembarca na Califórnia para a semana de férias da primavera, no intuito de passar mais tempo com Eleven (Millie Bobby Brown). Mas, chegando lá, ele percebe que a garota tem dificuldades para se adaptar e vem sofrendo pela falta de seus poderes. É claro que isso não dura muito, pois logo Eleven recebe uma oportunidade de recuperar suas habilidades, só que deve encarar a tragédia que marcou seu passado.

Investigação sobrenatural

Em Hawkins, que concentra os momentos mais importantes da narrativa, o grupo de jovens tenta proteger Eddie Munson (Joseph Quinn, de Game of Thrones), tido como um “esquisitão” pela comunidade por conta de suas vestes de roqueiro e gosto por RPG. Na mira da polícia e de valentões da escola, o rapaz é testemunha central dos ataques de Vecna, além de amigo de Dustin e Lucas, do Hellfire Club (grupo que organiza partidas de Dungeons & Dragons).

Mas, para entender quem é este antagonista de comportamento predatório, os protagonistas precisam desvendar os mistérios por trás do massacre na Casa do Creel, em que o único sobrevivente está há décadas internado em um sanatório e afirma ter se deparado com as ações de um demônio. O carisma da dupla Dustin e Steve, junto da parceria inesperada entre Nancy e Robin rendem ótimos diálogos e as situações mais divertidas dessa temporada de Stranger Things.

Missão de resgate

Com Eleven redescobrindo sua história de origem, resta pouco espaço e o que fazer a Mike, Will (Noah Schnapp), Jonathan (Charlie Heaton) e ao novato Argyle (Eduardo Franco, de O Pacote) – com quem Jonathan vem compartilhando “cigarros naturais” e surpresa como alívio cômico. Sendo assim, cabe ao grupo a tarefa de descobrir a localização de Eleven e descobrir por que o exército procura a menina. Destaque para Will, que parece ter algo a dizer para Mike.

Para completar, há o arco de Jim Hopper (David Harbour), castigado como prisioneiro de militares russos, mas que trabalha com o guarda corrupto Dmitri Antonov (Tom Wlaschiha, de Jack Ryan) em um plano de fuga, contando com Joyce e o jornalista investigativo Murray Bauman (Brett Gelman). Além de reflexões sobre sua vida, o antigo xerife precisa de uma estratégia para sobreviver a um duelo com um Demogorgon capturado pelos russos.

Com 3 histórias rolando simultaneamente em cada capítulo, Stranger Things 4 foge do óbvio e do apoio fácil na nostalgia para entregar uma história que promete um confronto para lá de épico e a mais expressiva elevação na escala de “bagulhos sinistros” já vista no seriado.

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