Final épico, Jurassic World: Domínio conecta gerações

Conclusão épica, Jurassic World: Domínio conecta gerações

O prometido final da segunda trilogia da saga criada pelo escritor Michael Crichton e imortalizada pelos filmes de Steven Spielberg nos 1990 chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (2) com Jurassic World: Domínio (Jurassic World Dominion, EUA/Malta, 2022). No comando do diretor Colin Trevorrow (do primeiro “Jurassic World”), a nova superprodução da Universal Pictures aposta em uma aventura que une personagens novos e clássicos.

Situada 4 anos depois dos acontecimentos de Jurassic World: Reino Ameaçado, a trama escrita por Derek Connolly (Sem Segurança Nenhuma), Emily Carmichael (Círculo de Fogo: A Revolta) e Trevorrow acompanha a humanidade lidando com seu rebaixamento na cadeia alimentar, uma vez que os dinossauros que escaparam da Ilha Nublar se proliferaram pelas cidades, florestas e águas. Porém, é claro que alguém iria aproveitar para buscar lucro nisso.

Entra em cena a empresa de tecnologia Biosyn, que vem utilizando a genética dos seres pré-históricos para explorar aplicações em diversos ramos de atividades, incluindo defensivos agrícolas. Além disso, chamam a atenção gafanhotos gigantes que devastam plantações e ameaçam a cadeia mundial de alimentos. Para esta investigação ressurgem os paleontólogos veteranos Ellie Sattler (Laura Dern) e Alan Grant (Sam Neill), ambos de Jurassic Park.

Aventura familiar

Outro ponto de ignição para a trama está no núcleo de Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard), que tentam salvar dinossauros da crueldade humana ao mesmo tempo em que cuidam de Maisie Lockwood como sua filha. Enquanto procura encontrar sua própria identidade (a menina é apresentada como um clone no longa anterior), Maisie é raptada e levada para… claro, para a Biosyn. Ou seja, todos rumam para a corporação sinistra.

Entre os tradicionais discursos sobre ética na ciência e ambições inconsequentes das empresas, Jurassic World: Domínio empolga mesmo pelas cenas de ação frenética envolvendo perseguições de automóveis e criaturas caçadoras cheias de presas. Dessa forma, em 2h26 de duração, funcionam tanto os confrontos entre dinossauros de gerações distintas quanto a troca de piadas entre os personagens de Pratt e Jeff Goldblum, retornando como Ian Malcolm.

Filme de encher os olhos, Jurassic World: Domínio fascina por mostrar um mundo dividido entre o homem e os dinossauros, combinando doses de nostalgia a uma história familiar típica de um bom blockbuster.

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