Godzilla vs Kong entrega confronto titânico sem surpresas

Godzilla vs. Kong entrega confronto titânico e sem surpresas

Chega nesta quinta-feira (29) aos cinemas brasileiros Godzilla vs Kong, um dos lançamentos mais aguardados do ano e grande aposta da Warner Bros. Pictures para a construção do chamado “MonsterVerse” – que já inclui dois títulos do lagartão radioativo e outro ambientado à icônica Ilha da Caveira. Blockbuster de visual épico, o filme oferece 1h53 de puro entretenimento, focado no combate propositalmente equilibrado entre dois titãs.

Sob a direção de Adam Wingard (Death Note) e com história escrita por Terry Rossio (O Caminho Para El Dorado), Michael Dougherty (Godzilla II: Rei dos Monstros) e Zach Shields (Krampus: O Terror do Natal), a obra mostra o final de tempos de paz. Enquanto King Kong cresceu retido em um domo na Ilha da Caveira que já ficou pequeno demais para ele, Godzilla investe contra a corporação Apex Cybernetics – o que acaba alarmando o mundo inteiro.

Mundo selvagem

Instigada pelo poder do Godzilla, a Apex lidera uma expedição à Terra Oca, habitat natural dos monstros gigantes e lugar que promete conter uma fonte de energia forte como o sol. Para isso, a empresa decide usar Kong para guiá-la a sua terra natal. Acompanham o primata a linguista Ilene Andrews (Rebecca Hall, de Homem de Ferro 3) e sua filha adotiva, Jia (Kaylee Hottle, estreante), além do geólogo Nathan Lind (Alexander Skarsgård, de A Lenda de Tarzan).

Como resultado da aventura, o longa exibe um mundo secreto, no qual correm livres animais enormes e ameaçadores, assim como os resquícios de uma civilização misteriosa e quase extinta.

Confronto armado

Porém, os problemas surgem no meio do caminho, pois Godzilla não aceita outro titã cruzando o planeta e parte para desafiá-lo. Aqui, o confronto é cuidadosamente dividido em rounds, como uma luta de boxe, visando não desagradar as torcidas de ambos os lados. Por isso, não espere surpresas, uma vez que cada um tem seu momento de glória. Mas, sempre que há choque entre os grandalhões, prepare-se para um espetáculo rico em efeitos visuais.

Elo mais fraco

Tanto na trama quanto em sua mensagem, o ser humano pesa como ponto negativo. Enquanto no roteiro os personagens humanos tentam emplacar piadas sem maior carisma, a moral da história é que a humanidade está sempre prejudicando o equilíbrio natural em sua tentativa de controlá-lo. Acontece que isso já não é novidade em filmes do gênero e desafia diretores e roteiristas a procurarem novas formas de explorar o MonsterVerse no futuro.

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