Flash: 7ª temporada é divertida confusão familiar

Flash: 7ª temporada é divertida confusão familiar

Há algumas temporadas que assistir The Flash não é mais como antigamente – entenda aqui como os primeiros anos do seriado. De vilões clássicos, como Flash Reverso e Professor Zoom, o programa do canal The CW vem apostando em uma reformulação total, que vem pelo desgaste dos enredos principais e subtramas envolvendo seus protagonistas. Hoje em dia, ver um episódio é como abrir uma HQ aleatória do herói: você não sabe o que irá encontrar.

Depois do final antecipado da temporada 6 (devido ao começo da pandemia), o sétimo ano da atração chegou com o desafio de concluir a história do universo espelhado e iniciar uma aventura toda nova no meio do caminho. Assim, esta segunda temporada sob o comando do showrunner Eric Wallace (Teen Wolf) – que substitui Todd Helbing (Superman and Lois) – aposta na construção de dois arcos inéditos, que têm o mesmo assunto em foco: a família.

Apesar do sentimento de estarmos “de volta às origens”, temos mudanças impactantes. No Time Flash, Cisco Ramon (Carlos Valdes) tem despedida honrosa, algo oposto do que acontece ao Homem Elástico (Hartley Sawyer) – uma vez que seu intérprete foi exposto por postagens ofensivas. Para completar, o ator Tom Cavanagh, o rosto das variantes Wells e do velocista Eobard Thawne, se despede do elenco fixo, mas ainda deve ter participações especiais.

Dessa forma, ganham mais espaço os novatos Chester P. Runk (Brandon McKnight) – especialista em tecnologia –, a meta-humana Allegra Garcia (Kayla Compton) e a ladra Sue Dearbon (Natalie Dreyfuss), todos apresentados no ano passado. O veterano Joe (Jesse L. Martin) também é destaque estrelando uma trama de investigação junto da misteriosa Kristen Kramer (Carmen Moore, de Blackstone), militar que inicia caçada às pessoas com poderes.

Perturbação nas forças

Após despachar a Mestra dos Espelhos, a temporada composta por 18 episódios volta aos trilhos com uma saga que explora as perturbações causadas pelas forças que regem o universo. Assim, vêm à tona Nora (Michelle Harrison), a personificação da Força de Aceleração; Alexa (Sara Garcia, de Reinado), a força bruta batizada Fuerza; Deon (Christian Magby, de Legacies), o tempo; e o medo em pessoa, Bashir (Ennis Esmer, de Ponto Cego).

Apesar de montado sobre lacunas – que a gente acaba nem tentando preencher –, o arco tem a função de devolver a velocidade a Flash (Grant Gustin) e prestar homenagem ao final a 1ª temporada. Daí em diante, temos o Deus da Velocidade, que vem enviando cópias ao presente há algum tempo. Sua história lhe amarra a XS (Jessica Parker Kennedy) e Impulso (Jordan Fisher, de Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você), filhos de Barry e Iris vindos do futuro.

Caótica, essa temporada tem por característica ser imprevisível. Ou seja, não espere por uma narrativa linear com começo, meio e fim bem delimitados. Tudo pode acontecer, inclusive um final à Star Wars. Como Supergirl e Legends of Tomorrow, que fazem parte da primeira leva do Arrowverse, Flash parece estar correndo sem direção certa desde Crise nas Infinitas Terras. O que torna a série uma espécie de “corrida maluca”, que não é necessariamente ruim.

Só está distante do que já foi um dia.

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