Tensa, WandaVision torna Feiticeira Escarlate a rainha da Marvel

Tensa, WandaVision torna Feiticeira Escarlate a rainha da Marvel

A comunidade nerd não fala em outra coisa! WandaVision é a nova queridinha do público, que se despediu nesta sexta-feira (5) da minissérie da Marvel Studios no Disney+. Após uma enxurrada de teorias e easter eggs, a produção funciona como epílogo de Vingadores: Ultimato e possível prólogo de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura. Além disso, a obra dá o espaço que a Feiticeira Escarlate precisava para mostrar seu potencial e carisma.

Dividida em 9 episódios de cerca de polêmicos 35 minutos de duração, a atração criada por Jac Schaeffer (Timer: Contagem Regressiva Para o Amor) explora o surto de Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) após a morte de seu amor, Visão (Paul Bettany). Com poderes fora de controle devido ao luto, a super-heroína assume o comando da cidadezinha de Westview, em Nova Jersey (EUA), transformando seus habitantes em personagens de uma sitcom.

Clima sinistro, visual retrô

Dirigida por Matt Shakman (It’s Always Sunny in Philadelphia), a produção, como raras vezes no MCU, aposta na experimentação de gêneros. Com homenagens a clássicos televisivos como The Dick Van Dyke Show, A Feiticeira, Três É Demais e Modern Family, WandaVision tem como regular uma atmosfera cômica, mas que esconde os pavores de Wanda. Dessa fora, a tensão é garantida quando surgem elementos externos, como figuras estranhas perambulando pelo bairro.

Nada é o que parece

É claro que a “Anomalia de Westwiew” chama a atenção do mundo exterior, que lança investidas sobre o perímetro hexagonal transformado por Maximoff. Entra em cena a S.W.O.R.D. (que nos quadrinhos é traduzida para E.S.P.A.D.A. – Equipe de Supervisão, Pesquisa, Avaliação e Defesa Alienígena), agência de segurança sucessora da SHIELD (aparentemente), mas que no decorrer da trama demonstra planos bastante escusos.

Por trás de drones e agentes enviados a Westview, está o diretor Tyler Hayward (Josh Stamberg, de Nashville: No Ritmo da Fama). Mas o ambicioso burocrata não é a única ameaça à utopia de Wanda, Visão e seus filhos, Billy (Julian Hilliard, de A Maldição da Residência Hill) e Tommy (Jett Klyne, de Boneco do Mal) – devidamente trajados como Wiccano e Célere. Afinal, temos Agnes/Agatha Harkness (Kathryn Hahn, de Transparent) como grande vilã.

A presença de Harkness expande ainda mais as possibilidades do núcleo místico da Marvel, tanto para o cinema quanto para o streaming.

As novas caras do Multiverso

Como legado, a minissérie levanta dúvidas sobre a existência de outro Mercúrio (irmão de Wanda Maximoff) num mundo alternativo ao trazer o ator Evan Peters revivendo o velocista da franquia dos X-Men – sim, o multiverso é cada vez mais real! Outro destaque é Monica Rambeau (Teyonah Parris, de Cara Gente Branca), agente da S.W.O.R.D., cuja jornada flerta com o surgimento dos mutantes ao mesmo tempo em que a torna figura forte entre a próxima geração de heróis.

De lambuja, o público é brindado com a divertida dinâmica entre o Jimmy Woo (Randall Park), oficial do FBI, e Dra. Darcy Lewis (Kat Dennings), que vivem uma espécie de Arquivo X situada em histórias em quadrinhos.

Inspirada em 5 gibis importantes que listamos aqui, WandaVision inicia com o pé direito a caminhada da Marvel no Disney+ e deixará saudades por ter dado à Feiticeira Escarlate o brilho e a coroa que a personagem fez por merecer sob a talentosa interpretação de Elizabeth Olsen.

Next Post

Círculo de Fogo: The Black é a sequência que a franquia merece em anime

Bastante aguardado desde seu anúncio, o anime Círculo de Fogo: The Black, ambientado no mesmo universo dos dois filmes da franquia, estreou em 4 de março na Netflix, com todos os 7 episódios dessa primeira temporada já disponíveis no streaming. The Black se passa na Austrália e acompanha Hayley (Gideon […]
Círculo de Fogo: The Black é a sequência que a franquia merece em anime