Mulher-Hulk não tem limites em comédia feminista

“Mulher-Hulk” não vê limites em comédia feminista

Parte de uma nova geração de personagens que a Marvel vem apresentando em atrações exclusivas do Disney+, a Mulher-Hulk não teve jornada fácil durante a transmissão de sua primeira temporada. De críticas à computação gráfica usada na heroína até a trama em si, não faltaram comentários negativos. De positivo? A série criada por Jessica Gao (Frango Robô) sabia que passaria por isso, aproveitando os trolls da internet como parte da história.

Em seus 9 episódios, a produção trouxe uma rápida história de origem da Jennifer Walters (Tatiana Maslany, de Orphan Black), a prima de Bruce Banner (Mark Ruffalo), que acaba exposta ao sangue radioativo do Gigante Esmeralda e se torna a Mulher-Hulk. Em seus primeiros dias com superpoderes, Jen acaba tendo sua identidade secreta revelada num ataque de Titania (Jameela Jamil, de O Bom Lugar), atraindo o tipo errado de atenção para sua carreira como advogada.

Tendo 6 episódios dirigidos por Kat Coiro (Case Comigo), o programa segue o quadrinho “Mulher-Hulk: Mulher Solteira Procura”, colocando sua protagonista para trabalhar em casos absurdos de direito super-humano na firma GLK&H (Goodman, Lieber, Kurtzberg & Holliway).

Participações especiais

Além do Hulk – inserido para dar o pontapé inicial da narrativa e construir cenário para seu próprio filme solo (ou Capitão América: Nova Ordem Mundial) –, o título que teve seus capítulos lançados semanalmente trabalha com presenças ilustres. Assim, os fãs puderam se reencontrar com Abominável (Tim Roth), Wong (Benedict Wong) e Demolidor (Charlie Cox), algo que leva a Mulher-Hulk a brincar sobre eles serem o motivo do público ver a série.

A Gangue da Demolição também faz aparição discreta no episódio 3. Desde 1974, quando estrearam em na revista Defenders #17, os vilões costumam surgir em animações, HQs e games, oferecendo algum perigo aos heróis do meio urbano.

Quebrando tudo

Numa saga bastante atual, Mulher-Hulk desperta o ódio de um grupo chamado Inteligência, que utiliza um fórum online para planejar ataques contra a heroína, uma vez que seus integrantes não suportam a ideia de que uma garota possa ser poderosa. Todd (Jon Bass, de Um Jogo Entre Amigos) se apresenta como o rosto do movimento formado por homens de masculinidade frágil e tóxica. E tudo isso começa em um encontro marcado por app…

Outro ponto importante é que a protagonista se percebe como personagem de um produto para entretenimento. Assim como o Deadpool, a Mulher-Hulk constantemente olha para a câmera para fazer algum comentário para o espectador – quebrando a “quarta parede” que é a tela. Graças a isso, “Defensora de Heróis” rompe o roteiro previsível para títulos do gênero de super-heróis e entrega a season finale mais “fora da casinha” proposto por uma série da Marvel.

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