Jungle Cruise é aventura divertida em clima de parque

Jungle Cruise: aventura divertida com clima de parque Disney

Aguardada estreia da Walt Disney Studios, Jungle Cruise chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (29) e ao Disney+ – via Premier Access (taxa adicional e única de R$ 69,90) – na sexta-feira (30) como adaptação de um famoso parque temático. Como Piratas do Caribe – outra atração do Magic Kingdom Park a ir às telonas –, a obra investe num elenco de peso estrelado por Emily Blunt (Um Lugar Silencioso) e Dwayne Johnson (Jumanji: Próxima Fase) e trama simples.

Situada em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, a aventura dirigida por Jaume Collet-Serra (Desconhecido) traz a pesquisadora/exploradora Lily Houghton (Blunt) em viagem ao Brasil – mais especificamente a Porto Velho (Rondônia) –, em busca de pétalas milagrosas de uma árvore localizada na lagoa Lágrimas de Cristal. Para dar conta da missão, a moça contrata o capitão Frank Wolff (The Rock), autor das mais infames “piadas de tiozão” – ponto alto da produção.

É claro que a excursão tem seus opositores. Pelo lado de Houghton, entra em cena o degenerado aristocrata alemão chamado Príncipe Joachim (Jesse Plemons, de Judas e o Messias Negro), que faz um acordo com o amaldiçoado conquistador espanhol Aguirre (Edgar Ramírez, de The Last Days of American Crime). Já Frank é perseguido por Nilo Nemolato (Paul Giamatti, de Billions), também capitão e dono da maioria das embarcações do porto.

Entretenimento para a família

Não dá para negar. Jungle Cruise é aquele tipo de filme divertido de se assistir, não importa qual idade você tenha. Seja pelo jeito malandro de Frank ou pelo instinto aventureiro de Lily, é impossível curtir o longa sem pensar nas influências de A Lenda do Tesouro Perdido, clássico com Nicholas Cage, e A Múmia (1999), especialmente pela química de Emily Blunt e Dwayne Johnson – que lembra a dinâmica dos personagens de Brendan Fraser e Rachel Weisz.

Além do carisma dos protagonistas, o título se destaca pelo capricho em figurinos, construção de cenas de ação (em proporções gigantescas) e efeitos visuais, que fazem a diferença para que o espectador mergulhe nessa aventura de cenário amazônico. Por fim, merece menção especial McGregor Houghton (Jack Whitehall, de Bad Education), personagem que tem um diálogo marcante sobre como sua família não aceitou sua homossexualidade.

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