Gen V: renovação sem perder ‘The Boys’ de vista

Gen V: renovação sem perder ‘The Boys’ de vista
Prime Video

Segundo spin-off de The Boys – o outro é “Diabolical” –, Gen V teve sua primeira temporada encerrada no Prime Video deixando impressões bastante positivas. A série, criada por Eric Kripke, Evan Goldberg e Craig Rosenberg, em seus oito episódios foi capaz de levar o universo cultuado pelos fãs a um ambiente mais jovem, porém, compatível com a atração principal.

Como dissemos aqui nas primeiras impressões, o programa parte do surto do Garoto Dourado (Patrick Schwarzenegger) após saber sobre A Floresta, estação de experimentos com jovens expostos ao Composto V. É lá que o instável Sam (Asa Germann), irmão do Garoto Dourado, passou sua infância e adolescência.

A partir daí, Marie Moreau (Jaz Sinclair), Andre Anderson (Chance Perdomo), Emma Meyer (Lizze Broadway), Jordan Li (Derek Luh e London Thor) e Cate Dunlap (Maddie Phillips) decidem investigar o que há por trás da Universidade Godolkin. Afinal, não é isso que heróis fazem?

Crise dos “supes”

A série, que prometia uma pegada de competição entre jovens para ser o herói nº 1, adota tons de conspiração empresarial rapidamente. Deste modo, o enredo se mantém alinhado ao final da terceira temporada de ‘The Boys’, quando a Vought perde o “controle” sobre o Capitão Pátria (Antony Starr). Assim, as pesquisas na Godolkin buscam – atenção para SPOILER – criar uma doença capaz de derrubar os chamados “supes”.

Claudia Doumit (Victoria Neuman)

Nesse campo, destaque para o Dr. Edison Cardosa (Marco Pigossi), cientista responsável pelos experimentos. Outra personagem importante é Indira Shetty (Shelley Conn). Ela é a reitora da universidade e interessada em incapacitar os superpoderosos. Sua participação começa discreta, mas logo surpreende ao mostra que a Vought International está em crise.

No meio disso, estão os alunos – tratados aqui como objetivos de pesquisa. Nisso, podemos lembrar da fala de Soldier Boy (Jensen Ackles) sobre Pátria ser um “produto ruim”. A coerência no discurso é levada a sério e faz ‘Gen V’ ter até mais sentido.

Jovens serão jovens

Enquanto uma série de violência e conspirações se desenrola, os protagonistas têm seus dramas explorados.

Marie tenta aceitar os poderes que resultaram na morte de seus pais, à medida que Andre se sente no dever de seguir os passos do pai herói. Emma tem um arco mais pesado, uma vez que seu poder de mudar de tamanho está relacionado a seus hábitos alimentares. A habilidade de encolher e aumentar, no entanto, é usada pela personagem para conquistar aprovação na internet. Mas quando isso não vem: problemas.

Jaz Sinclair (Marie Moreau), Derek Luh (Jordan Li)

Distúrbios alimentares e psicológicos também dividem espaço com a vida sexual ativa do grupo, que ao longo dos capítulos vai encontrando pares e tendo experiências intensas. Ou seja, prepare-se para aquelas cenas que você não quer que familiares vejam, mas que eles sempre aparecem para julgar.

Veredito

‘Gen V’ trabalha com clichês conhecidos pelo público nerd, mas faz isso com a mesma acidez que ‘The Boys’. Isso quer dizer que surpreende, choca e diverte audiências mais maduras e prontas para violência gráfica, sexo explícito e muitos palavrões. A presença de figuras importantes da série central enriquece a narrativa de modo que faz a maratona imperdível.

A 2ª temporada já está confirmada!

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