Embora seja mundialmente conhecido como Halloween, a data de 31 de outubro no Brasil também é chamada de Dia do Saci. E, se você quer aproveitar para curtir uma produção temática, mas não gosta de terror, a dica é prestigiar o folclore nacional. Afinal, a segunda temporada de Cidade Invisível está no catálogo da Netflix. Abaixo, confira a lista com os principais pontos:
Mudança de cenário
Se a primeira temporada se desenrolou no Rio de Janeiro, o segundo ano da série criada por Mirna Nogueira, Rodrigo Nogueira e Carlos Saldanha ruma para a região de Belém do Pará. O protagonista Eric (Marco Pigossi), que despertou sob circunstâncias misteriosas, se encontra diante de um crime brutal e em busca de sua filha, Luna (Manuela Dieguez). Neste novo cenário, novas figuras mitológicas entram em cena.
Lendas em simultâneo
Com apenas a Cuca (Alessandra Negrini) – ou, Inês – da temporada anterior, a atração aposta na ampliação de seu repertório de lendas. Dessa forma, surgem o menino lobisomem chamado Bento (Tomás de França) e as boiúnas Débora (Zahy Tentehar) e Norato (Igor Pedroso). Há também o Zaori Lazo (Mestre Sebá), cujo poder é o de visualizar qualquer tesouro. Eles fazem parte de uma trama intrincada, em que o objetivo é a localização da Marangatu, a dimensão espiritual cheia de outro.
Completa a lista a mula-sem-cabeça Clarice (Simone Spoladore), que estrela um arco paralelo, mas de grandes momentos. Porém, nenhuma personagem ganha tanto destaque quanto a Matinta Perê vivida por Letícia Spiller, diretamente ligada à saga de Luna.
Quase heróis
Embora enriquecida por sua mitologia diversa, o roteiro tem dificuldades para engrenar e sustentar seus acontecimentos com argumentação. No entanto, nada incomoda tanto quanto a situação de Eric, que desenvolve a capacidade de “roubar” os poderes das lendas – como a habilidade da Vampira, de X-Men. O fato de sua condição representar uma ameaça parece genérico.
Mas, para tirar suas conclusões, assista à 2ª temporada de “Cidade Invisível” na Netflix!