Filme de kung fu, “Shang-Chi” traz divertido caos à Marvel

Filme de kung fu, “Shang-Chi” traz divertido caos à Marvel

Considerando que Homem-Aranha: Longe de Casa e Viúva Negra foram feitos para amarrar as pontas soltas da chamada “Saga do Infinito”, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings, EUA/Austrália, 2021) é o primeiro título da Marvel Studios desatrelado dos Vingadores originais e sua batalha contra Thanos. Estreando quinta-feira (2) nos cinemas, o filme chega com clima de recomeço e possibilidades até então inexploradas.

Dirigida por Destin Daniel Cretton (Luta por Justiça), a produção traz ao público o personagem conhecido como “Mestre do Kung Fu”, criado pela dupla Steve Englehart e Jim Starlin para o gibi Special Marvel Edition #15, de 1973. Depois do “Blip”, Shang-Chi (Simu Liu, de Taken) leva uma vida pacata em São Francisco (EUA), onde trabalha como manobrista junto de sua melhor amiga, Katy (Awkwafina, de Oito Mulheres e um Segredo). Mas o rapaz esconde segredos.

Treinado para lutar desde a mais tenra idade, Shang-Chi é fruto da união entre Xu Wenwu (Tony Leung, de O Grande Mestre), um tirano milenar que utiliza o poder dos Dez Anéis para ampliar seus domínios, e Jiang Li (Fala Chen, de The Undoing: Já Devias Saber), guerreira do lendário vilarejo de Ta Lo. No entanto, décadas depois da morte de sua mãe, o jovem se torna alvo do próprio pai, que busca no filho uma forma de encontrar e invadir a aldeia mística.

Pancadaria, misticismo e multiverso

Ufa! O que citamos acima é quase uma sinopse para contextualizar o novo longa. Na prática, a obra tem muito mais a oferecer. Para começar, Shang-Chi habita uma Terra em que Tony Stark, Steve Rogers e Natasha Romanoff se foram, o que significa que o mundo perdeu alguns de seus melhores defensores. Assim, novas ameaças começam a tomar liberdade para sair das sombras. Aqui, temos Xu Wenwu, que inspirou a criação do Mandarim de Homem de Ferro 3.

Sem sutileza, também saem às ruas Punho de Lâmina (Florian Munteanu, de Creed II) e Agente da Morte (Andy Le, de The Paper Tigers). Esses vilões tornam um mestre do kung fu elegível ao papel de super-herói, especialmente quando se vê coreografias de combate de tirar o fôlego durante o filme todo! Além disso, a produção acerta por “perder o controle” da fantasia e colocar na telona criaturas fantásticas como dragões e demônios sugadores de almas.

Dessa forma, embora se sustente com dramas familiares e rivalidades entre irmãos, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis cria uma experiência imprevisível, que não só adiciona elementos mais sombrios e maduros ao Universo Cinematográfico Marvel, como conecta seu mais novo integrante a núcleos bem estabelecidos. Para fechar, a química divertida entre Simu Liu e Awkwafina e a trilha sonora merecem menção, pois fazem a obra valer ainda mais a pena.

Vai ao cinema? Não perca as 2 cenas pós-créditos!

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