Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica ensina a valorizar todos os momentos

É comum lembrar com mais carinho de certos períodos da vida ou desejar poder ter tido mais tempo com aquela pessoa especial. Mais comum ainda é pensar que apenas aqueles momentos pudemos ser felizes de verdade e desfrutar da companhia de pessoas importantes. Mas, você já para agradecer por tudo que pode viver neste instante e pelas pessoas que estão ao seu lado agora? Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Onward, EUA, 2020), o novo filme da Disney-Pixar fala justamente disso, com uma história tão divertida quanto emocionante.

Dirigida por Dan Scanlon (Universidade Monstros), a produção explora um mundo fantástico, onde a magia aos poucos foi substituída pela frieza da tecnologia. É lá que encontramos os irmãos Ian (Tom Holland, de Homem-Aranha: Longe de Casa) e Barley Lightfoot (Chris Pratt, de Guardiões da Galáxia), que ficaram órfãos de pai, Wilden (Kyle Bornheimer, de Avenue 5). Porém, no aniversário de Ian, a mãe dos garotos, Laurel (Julia Louis-Dreyfus, de Vice), dá ao caçula um cajado mágico, capaz de trazer o patriarca da família de volta por um dia inteiro.

No Brasil, o filme conta com as vozes de Raphael Rossato (Barley) e Wirley Contaifer (Ian). (Foto: Disney

Quando metade do feitiço dá certo e somente as pernas de Wilden ressurgem, os protagonistas precisam encarar uma odisseia para finalizar a magia, buscando uma gema poderosa. No roteiro de Keith Bunin (Amaldiçoado), Jason Headley (A Bad Idea Gone Wrong) e Scanlon, a dupla deve enxergar a magia num lugar que há tempo a esqueceu. No caminho, Ian e Barley encontram figuras míticas como são o centauro sedentário Bronco (Mel Rodriguez, O Último Cara da Terra) e a domesticada Mantícora (Octavia Spencer, de Estrelas Além do Tempo).

Numa experiência de 1h42 de duração, o longa-metragem apresenta bom ritmo em sua trama, sempre estampada de cenários coloridos e altas confusões criadas a partir dos atritos entre o tímido Ian e o excêntrico Barley. Para os mais maduros, a narrativa vai utilizando seus personagens para mostrar como as concessões e os compromissos do mundo moderno fazem com que muitas pessoas deixem de viver seus sonhos. Além disso, em seu ápice, a obra emociona com o alerta sobre a importância de valorizar todos os momentos com quem se ama.

É assim que Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica diz: você não precisa voltar a outrora para ser feliz.

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