World Beyond: jovens exploram mundo pós-apocalipse em spin-off de TWD

The Walking Dead: World Beyond é o segundo spin-off da história desenvolvida por Robert Kirkman e Tony Moore para os quadrinhos. Como Fear the Walking Dead, a série não se conecta aos gibis, liberdade que lhe permite a apresentação personagens inéditos, como primeira geração de crianças crescidas depois do apocalipse zumbi.

Com acesso antecipado aos dois primeiros episódios do seriado, pudemos conhecer as irmãs Iris (Aliyah Royale, de The Red Line: Vidas Cruzadas) e Hope Bennet (Alexa Mansour, de Amizade Desfeita 2: Dark Web), que vivem em Campus Colony, uma comunidade em Omaha (Nebraska), habitada por mais de 9 mil pessoas.

Alexa Mansour como Hope, Aliyah Royale como Iris, Hal Cumpston como Silas, Nicolas Cantu como Elton
Os jovens decidem se arriscar para conhecer as belezas e perigos do mundo lá fora. (Foto: Jojo Whilden/AMC)

As coisas estariam bem se não fosse pela presença da Civic Republic Military (CRM) – grupo que resgatou Rick Grimes na 8ª temporada de The Walking Dead, e avistado por Althea na 5ª temporada do primeiro derivado. Afinal, o CRM é uma avançada sociedade autoritária, situada em New York e Portland, com a tenente Elizabeth Kublek (Julia Ormond, de Lendas da Paixão) como uma de suas escusas lideranças.

Aos poucos, o programa do showrunner Matthew Negrete (The Walking Dead) vai construindo os dramas e os conflitos principais desta temporada, composta por 10 capítulos.

Fantasmas do passado

O início da se dá por conta dos traumas carregados por Iris e Hope desde o surgimento dos mortos-vivos, uma vez foi aí que, Kari (Christina Marie Karis, de This Is Us) a mãe das garotas, morreu e elas ainda se viram afastadas de seu pai, Dr. Leo Bennet (Joe Holt, de Escândalos: Os Bastidores do Poder) – escalado para servir ao CRM em Nova York.

Enquanto Iris se manteve presa ao passado sem construir novas relações, Hope desenvolveu comportamento rebelde e indisciplinado por se sentir deslocada. Mas, quando descobrem a possível localização do pai, as duas decidem se juntar para fugir e encontrá-lo.

Nico Tortorella como Felix Carlucci em The Walking Dead: World Beyond
Felix sofre pelos conflitos nunca resolvidos com seu pai. (Foto: Jojo Whilden/AMC)

Outro personagem que lida com as dores dos dias anteriores é Felix Carlucci (Nico Tortorella, de Reféns), instrutor de sobrevivência de Campus Colony e guardião das meninas. Sim, apesar de uma década passada, os terrores de outrora continuam assombrando os protagonistas.

Tudo novo

Porém, a série trata de novos começos. Acompanhadas dos Elton (Nicolas Cantu, de Lego Star Wars: The Freemaker Adventures) e Silas (Hal Cumpston, de Bilched), Iris e Hope botam os pés na estrada pela primeira vez em muito tempo vendo as belezas deixadas para trás e encarando o perigo frente a frente sem a supervisão de adultos.

Na falta de figuras experientes como Daryl, Michonne ou Morgan Jones, a aparição de qualquer zumbi gera tensão e a sensação de que tudo pode acontecer aos adolescentes, o que aumenta o risco e dá frescor à franquia – que há tempos não mostra zumbis (chamados aqui de “empts” – algo como “vazios”) como principal ameaça à humanidade.

Três zumbis sentados em bancos de carro cobertos de musgo
A série mostra os zumbis em decomposição e se integrando a natureza. (Foto: AMC)

A experiência de descoberta dos personagens é seguida pela própria produção de World Beyond, que exibe elementos da natureza em cores mais vivas e destaca as riquezas das criações abandonadas pelo homem. Além disso, ao fundo, temos uma trilha sonora sensível dando novos ares ao título.

Com protagonistas femininas e figuras de inclusão, o seriado apresenta uma nova geração que mostra coragem para se arriscar e desbravar um mundo belo e perigoso para assim encontrar seu lugar.

The Walking Dead: World Beyond estreia em 5 de outubro no canal por assinatura AMC Brasil.

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