Uncharted: Fora do Mapa é aventura cativante e promissora

Uncharted: Fora do Mapa é aventura cativante e promissora

Depois de 6 jogos originais para videogames (contando com o derivado para PlayStation Vita), as aventuras de Nathan Drake chegam aos cinemas com a superprodução Uncharted: Fora do Mapa (Uncharted, EUA, 2022), que estreia nesta quinta-feira (17) no Brasil. Estrelado por Tom Holland (Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa), o título aposta em uma agradável atmosfera que transita entre filme de assalto e uma homenagem aos clássicos de Indiana Jones.

Sob a direção de Ruben Fleischer – conhecido por Zumbilândia e Venom –, a adaptação da série de games se concentra em contar as origens de Drake, que foi separado de seu irmão mais velho, Sam (Rudy Pankow, de Outer Banks), ainda na infância. Já crescido, o protagonista manteve o interesse por todo tipo de antiguidades e artefatos históricos raros, bem como o tino para golpes e furtos. É aí que ele conhece Victor Sullivan (Mark Wahlberg, de Troco em Dobro).

Como nos jogos, Sully funciona como uma espécie de tutor/paizão, mas, assim como na mídia original da saga, não parece tão confiável por todo o seu histórico no submundo das “aquisições indevidas”. O veterano traz consigo uma proposta para que Drake o ajude a encontrar um tesouro perdido há 500 anos. Nessa busca, Nathan Drake começa a descobrir coisas sobre o irmão e seu sumiço misterioso. Objetivo claro, enredo bastante simples.

Sic Parvis Magna

Não tem problema se você não entendeu o subtítulo acima. Frase em latim vista nos games, significa “grandeza em pequenos começos” e resume a experiência oferecida pelo filme. Grandioso nas cenas de ação e locações externas, Uncharted: Fora do Mapa impressiona pela ambição de trazer às telonas o ambiente dos games – o que faz muito bem! Porém, esta história inicial não consegue ser das mais memoráveis, mas talha Nathan e Sully para o futuro.

Se logo de cara é impossível desassociar Tom Holland de seu herói na Marvel (bagagem que aqui o ajuda nas acrobacias), até o final do longa podemos ver desenvolvimento suficiente para que Nathan Drake se aproxime da versão dos consoles. No mais, destaque para a química de Holland com Mark Wahlberg, que rende boas risadas. Contudo, os vilões de Antonio Banderas (Os 33) e Tati Gabrielle (Você) são um ponto fraco, ali apenas como contrapontos.

Cativante e promissor, o filme joga simples para agradar e conquista a curiosidade do espectador para próximas aventuras que devem vir. Aliás, fique na sala para conferir 2 cenas pós-créditos que com certeza deixam uma sensação de “quero mais”!

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