Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa traz o melhor do herói

Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa traz o melhor do herói

Com o reboot dos filmes do famoso herói aracnídeo em 2017, vieram críticas como falta de maturidade, superficialidade das histórias e sua dependência sobre os Vingadores. Entretanto, com Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (Spider-Man: No Way Home, EUA, 2021), a Sony Pictures em parceria com a Marvel Studios traz à mesa uma jogada de mestre: a reunião de tudo que tem feito o personagem ser o mais amado das telonas nas últimas duas décadas.

Com ambiciosas 2h28 de duração (o que o torna o 4º filme mais longo da Marvel), a produção dirigida por Jon Watts (que assina De Volta ao Lar e Longe de Casa) tem o jovem Peter Parker (Tom Holland) lidando com a revelação de sua identidade por Mysterio (Jake Gyllenhaal). Sendo assim, quando vê sua vida virar um inferno, o protagonista pede ao Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) que lance um feitiço que faça todos esquecerem seu segredo.

Multiverso em amadurecimento

Quem viu os trailers sabe que algo no plano dá errado, resultando no aparecimento de vilões das franquias estreladas por Tobey Maguire e Andrew Garfield. Com isso, Duende Verde (Willem Dafoe), Dr. Octopus (Alfred Molina), Homem-Areia (Thomas Haden Church), Lagarto (Rhys Ifans) e Electro (Jamie Foxx) são trazidos ao MCU. Uma lista de respeito que só foi derrotada por versões mais experientes do herói e desafia nosso jovem Homem-Aranha.

Além dos antagonistas de sobra, e trabalhar junto de Stephen Strange numa solução, resta ao trio Peter, MJ (Zendaya) e Ned (Jacob Batalon) encarar um nível de perigo superior às outras duas aventuras, bem como assimilar a existência de magia e realidades paralelas. No roteiro de Chris McKenna e Erik Sommers, não faltam situações que forçam os jovens a fortalecerem suas relações, entenderem suas motivações e limites. Amadurecimento é a grande questão.

Uma punhalada de emoções

Ao colocar em tela tudo o que os fãs jamais imaginaram que fosse possível, a obra põe o público para se balançar junto ao Aranha sobre inúmeras emoções. A experiência pessoal de quem lhes escreve pode ser descrita como “arrepiado numa metade do filme, chorando na outra”. Ou seja, de cenas divertidas típicas da Marvel até o mais brutal dos desfechos estão presentes, sem tempo para que ninguém dentro ou fora das telas assimile o que está acontecendo.

Ao oferecer um reencontro com o DNA emotivo das melhores histórias do super-herói favorito de Stan Lee e doses generosas de nostalgia, Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa não é apenas o filme do ano, como também será um dos mais ambiciosos e supreendentes já feitos. Nesta crítica, evitamos spoilers para não comprometer a experiência de ninguém, mas a partir da próxima semana traremos posts comentando os pontos mais impactantes do enredo.

Atenção para as 2 cenas pós-créditos que são imperdíveis!

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