Nos quadrinhos da Marvel, o personagem Toxina é um dos simbiontes mais intrigantes e perigosos. Ele é fruto da união entre um simbionte recém-nascido e o policial Patrick Mulligan, tornando-se, na hierarquia simbiótica, o “filho” de Carnificina e o “neto” do icônico Venom.
Em sua primeira aparição, Toxina surge como uma entidade de extrema força e potencial destrutivo, mas, ao contrário de outros simbiontes que apresentam um alinhamento vilanesco, ele é conhecido por possuir uma moral mais complexa.
Toxina nos quadrinhos
Nos quadrinhos, o simbionte Toxina foi criado como uma tentativa de Carnificina de gerar um herdeiro. Contudo, ao contrário das expectativas de seu “pai”, Toxina adota uma postura de anti-herói, muito influenciado pela personalidade de Mulligan.
Inicialmente, Patrick Mulligan reluta em aceitar a fusão, mas, com o tempo, ele e o simbionte acabam formando uma parceria única, na qual tentam equilibrar o instinto violento de Toxina com a moralidade de Mulligan.
Esse equilíbrio, porém, é constantemente testado, pois o simbionte possui um desejo de luta que às vezes escapa ao controle do anfitrião.
Trajetória nos filmes
Em Venom: Tempo de Carnificina, o personagem Patrick Mulligan, interpretado por Stephen Graham, é um policial obstinado em capturar Cletus Kasady (Carnificina). No final do filme, uma cena sugere que Mulligan foi infectado por um simbionte, deixando os fãs ansiosos para saber o desdobramento dessa história.

A sequência Venom: A Última Rodada confirma essa suspeita e revela que o simbionte que o infectou é, presumivelmente, Toxina. Essa união foi o que manteve Mulligan vivo, até certo ponto, mas também colocou sua vida em risco.
No entanto, filme recente apresenta uma reviravolta: o simbionte Toxina acaba abandonando Mulligan, deixando-o à mercê do Projeto Imperium e da Área 51, sugerindo que essa separação pode ser definitiva ou que o simbionte busca um novo hospedeiro.