O quinto episódio da segunda temporada de The Last of Us traz a adaptação de uma das melhores partes (e talvez a mais brutal) da jornada de Ellie: a caçada no hospital em busca de Nora (Tati Gabrielle). Deste modo, o capítulo prepara terreno para o final da temporada, além de trazer elementos que ainda serão explorados no terceiro ano da série.
Além disso, o 5º episódio de The Last of Us finalmente apresenta os esporos, a forma como o Cordyceps se prolifera pelo ar, de uma forma muito mais aterrorizante do que no game.
Toda ação tem uma reação
Em seu segundo dia em Seattle, Ellie (Bella Ramsey) e Dina (Isabela Merced), enfim, conseguem rastrear o primeiro alvo do grupo de Abby, Nora. Com isso, ao rastrear a médica até o hospital da cidade, as duas precisam atravessar a cidade para chegar ao hospital sem serem rastreadas pelos Lobos.
O episódio, dessa semana, mantém o que já vem sendo praticado desde o começo da nova temporada de The Last of Us, trazendo mudanças significativas entre as narrativas do game e da série. Sendo assim, a primeira delas é na história de Dina que, em vez de ser um ponto de apoio de Ellie, é adaptada com muito mais peso nas ações de Ellie. Ela praticamente quem empurra a protagonista em direção a sua trilha de sangue.
Além do mais, a história de Dina tem muito mais profundidade na série, em que ela tem uma motivação concreta para ajudar Ellie. Ao invés de ser apenas um suporte, Dina faz tudo o que precisa para se manter em frente. Em dados momentos, parece até que a ligação dela com Joel (Pedro Pascal) era até maior do que a de Ellie.
Além disso, outra mudança é a introdução de Jesse (Young Mazino) e Tommy (Gabriel Luna) no cenário de Seattle. Enquanto o irmão de Joel, no game, foi atrás de vingança, a motivação de Tommy na série é uma missão de resgate, enquanto Jesse o apoia na jornada, resgatando Ellie e Dina de um bando de espreitadores.
Velhos elementos e a história a seguir
Um dos elementos que mais fez falta na primeira temporada, com certeza é a presença dos esporos. Contudo, a ausência desse “poder” do Cordyceps, até aqui, se faz valer pela maneira como os esporos foram apresentados.
Ao encurralar Nora no subsolo do hospital, Ellie se depara com uma floresta de Cordyceps, porém, em vez de ter uma leva de infectados, Estaladores ou Baiacus, o que Ellie encontra são apenas pessoas presas ao fungo, sendo agora parte deles. Dessa forma, ao que parece, o Cordyceps manteve vivos os infectados, mas não como zumbis, e sim como incubadores de esporos vivos.
No começo do episódio, numa conversa entre duas comandantes dos Lobos, é dito o que aconteceu no hospital, com uma delas citando que os primeiros infectados da cidade, em 2003, foram levados ao hospital de Seattle e trancados lá – o que, posteriormente, causou o nascimento do Rei dos Ratos.