Lightyear brinda à diversidade e ao espírito de equipe

Lightyear brinda à diversidade e espírito de equipe

Contando a história por trás do ícone que deu origem ao boneco da quadrilogia Toy Story, a animação Lightyear (Lightyear, EUA, 2022) é destaque nos cinemas com uma narrativa recheada de viagens no espaço e pelo tempo. Com direção de Angus MacLane (Procurando Dory), a obra assinada pela Disney e Pixar se concentra em mensagens sobre heroísmo, diversidade e espírito de equipe, em uma experiência para ser compartilhada pela família inteira.

Aproveitando-se bem de sua 1h40 de duração, o longa é rápido em apresentar o astronauta Buzz Lightyear (Chris Evans, de Vingadores: Ultimato) em uma missão num planeta inóspito, onde a vegetação ataca todos os invasores. Para completar, em sua tentativa de escapar, o ranger espacial danifica a nave que transportava toda sua comunidade, o que lhes condena a consertar o transporte ou aprender a conviver com o local de natureza nada receptiva.

No enredo escrito por Matthew Aldrich (Viva: A Vida é uma Festa), Jason Headley (Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica) e MacLane, Lightyear tenta carregar sozinho o peso de descobrir uma forma de salvar toda sua tripulação, mas a cada teste em hipervelocidade, o protagonista vai dando saltos no tempo sem perceber, o que o faz ficar parado na mesma missão enquanto todos ao redor seguem em frente e constroem suas vidas no novo planeta.

Ao infinito e além

Enquanto vemos um personagem principal – iniciado nos moldes do Capitão América – entender que o verdadeiro heroísmo está em confiar nos amigos, a trama perde o foco na ficção científica para falar sobre aceitação das diferenças. Barrado em 14 países por exibir o beijo de um casal homossexual, o filme aproveita sua narrativa para propor quebras nas barreiras do espaço, tempo e do preconceito, de forma natural e bastante sensível.

Neste aspecto, se destacam Alisha Hawthorne (Uzo Aduba, de Orange Is the New Black) que, junto de sua companheira, cria a neta e também ranger Izzy (Keke Palmer, de As Golpistas), que posteriormente assume o protagonismo ao lado de Buzz Lightyear. Aliás, formada por fortes mulheres negras, a família Hawthorne se torna um pilar da história. E, para finalizar, é necessário citar o gato robô chamado Sox, que rouba a cena como alívio cômico.

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