Adaptação com viés mais sombrio da animação O Clube das Winx, a série Fate: A Saga Winx não teve vida longa na Netflix. Apesar da estreia considerada positiva entre o público (leia o review da 1ª temporada), o live-action foi cancelado após o lançamento de sua segunda temporada. Criada para o streaming por Brian Young (The Vampire Diaries), a produção procurou levar a mitologia do italiano Iginio Straffi a uma audiência mais madura.
O seriado teve Abigail Cowen como Bloom (O Mundo Sombrio de Sabrina), Hannah van der Westhuysen como Stella (Grantchester), Precious Mustapha como Aisha (Endeavour), Eliot Salt como Terra (Normal People), Elisha Applebaum como Musa (Undercover Hooligan) e Sadie Soverall como Beatrix (Rose Interpreta Julie). Além das protagonistas, destaque para Danny Griffin como Sky (So Awkward) e Freddie Thorp como Riven (A Descoberta das Bruxas).
Potencial desperdiçado
Se a animação rendeu 8 temporadas e 215 episódios, Fate: A Saga Winx deixou a impressão de que poderia se estender mais, muito por conta de um clima teen bem desenvolvido e histórias interessantes. Parecido com a dinâmica de “Harry Potter”, o título trouxe cinco fadas explorando os mistérios sinistros de Alfea, um colégio interno mágico no “Outro Mundo”.
Na 2ª temporada, além da investigação sobre a verdadeira origem da fada do fogo Bloom, o público pôde encontrar Flora (Paulina Chávez, de Match de Natal), personagem icônica do desenho. Aqui, o enredo apostou na ameaça dos seres conhecidos como bruxos de sangue, responsáveis pelo desaparecimento de fadas em Alfea.
