“Através do Aranhaverso” vai muito além de Peter Parker

"Através do Aranhaverso" vai muito além de Peter Parker

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, primeiro dos dois filmes que encerrarão a trilogia de Aranhaverso, chegou aos cinemas. Com isso, a jornada de Miles Morales (Shameik Moore) pelo multiverso dá um passo gigantesco rumo a uma história diferente de qualquer outra do cabeça de teia.

Maior que seu antecessor 

Enquanto o primeiro longa se concentra em apresentar Miles ao público, em “Através do Aranhaverso” outros Aranhas ganham espaço. Assim, uma das coisas mais legais do filme são os diferentes heróis que compõem a narrativa. Dessa forma, o título apresenta diversas outras variações do Cabeça de Teia, além de mostrar um pouco de seus universos.

Embora a produção tenha muitos personagens, o destaque dessa primeira parte fica com o Miguel O’Hara (Oscar Isaac), o Aranha-Punk (Daniel Kaluuya) e Gwen Stacy (Hailee Steinfeld). Como mostrado na cena pós-créditos do primeiro filme, O’Hara, o Homem-Aranha 2099 está viajando pelo multiverso recrutando “pessoas-aranha” para compor uma “sociedade de proteção ao multiverso” (semelhante aos quadrinhos dos Guerreiros da Teia).

Mais Aranhas

Sendo assim, o aranha futurista assume a responsabilidade de unir esses heróis para enfrentarem as consequências que a explosão do colisor no primeiro filme gerou. No filme, Miguel é apresentado como um herói pragmático e frio, disposto a fazer o que for preciso para cumprir sua missão.

Porém, a “Sociedade-Aranha” de Miguel é contestada por Hobbie Brown, o Homem-Aranha Punk. Apresentado como um herói super cool e contra o sistema, Hobie rouba as atenções quando está em cena, com seu estilo de animação que se parecem com os famosos “lambe-lambe”, cartazes coloridos característicos dos festivais de música nos anos 80.

Mesmo que o personagem principal seja Miles, o grande destaque é Gwen Stacy. No filme, vemos um pouco mais do universo da Mulher-Aranha e de sua trágica história, algo pouco explorado no primeiro filme. Atormentada pela culpa da perda, algo característico de todos os Aranhas, o que motiva Gwen na história é o medo de também ficar sem Miles.

Ao perder esse medo, Gwen promete protagonizar Homem-Aranha: Além do Aranhaverso, que estreia ano que vem.

História 

Como é comum em sagas divididas em duas partes, muito do que “Através do Aranhaverso” apresenta não é concluído. Contudo, o enredo é o mais complexo já visto em um filme do Homem-Aranha, mesmo que alguns elementos corriqueiros do Aracnídeo continuem lá.

Essa complexidade, porém, não é sinônimo de uma história bagunçada. O que torna o filme tão extenso é a grandiosidade de elementos dos quadrinhos do Homem-Aranha trazidos pelos diretores Phil Lord e Chris Miller – um deleite aos fãs de longa data do Amigão da Vizinhança.

Com isso, em um universo em gibis que tem deuses, super-soldados e bilionários voadores, “Através do Aranhaverso” mostra porque o maior tesouro da Marvel é um herói que atira teias e escala paredes, transformando o Homem-Aranha em algo muito maior do que Peter Parker, alcançando todos os tipos de cultura e pessoas.

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