“A Morte do Doutor Estranho” reflete importância do herói

Doutor Estranho

Se nos cinemas Stephen Strange não vem tendo vida fácil, nos quadrinhos não é diferente. Enquanto nas telonas o protetor do Sanctum Santorum precisou ajudar Peter Parker a apagar do mundo a memória de sua identidade (leia a crítica de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa) e logo em seguida teve de deter a Feiticeira Escarlate (relembre “Multiverso da Loucura”), agora o herói encara a própria mortalidade.

Trazida ao Brasil pela Panini, a minissérie em duas edições “A Morte do Doutor Estranhomostra os problemas advindos da perda do Mago Supremo, além do mistério que envolve a derrocada de Stephen Strange.

Quem poderia derrotar o Mago Supremo?

Como um dos heróis mais poderosos do Universo Marvel, a tarefa de dar fim ao Doutor Estranho não é algo que qualquer vilão conseguiria realizar, e o roteiro de Jed Mackay sabe bem explorar as consequências que a perda de Stephen pode causar para a realidade e para o universo místico da editora.

Porém, como um personagem sempre preparado, o Doutor Estranho deu um jeito de driblar até a morte. Após Wong encontrar o corpo de Stephen, diversos seres mágicos começam a se reunir no Sanctum Sanctorum, inclusive inimigos – como o Barão Mordo e Kaecilius. Outros seres mágicos também sentiram o vácuo de poder gerado pela morte do Doutor, ocasionando assim uma imensa invasão mística na Terra.

Enquanto estão tentando solucionar o caso em questão, os heróis são surpreendidos pela aparição repentina de uma versão muito mais jovem de Stephen, uma espécie de backup para resolver as pendências de Strange caso ele morresse subitamente.

Um mundo sem o Doutor Estranho

A história, além de sua narrativa principal, nos mostra também o quanto o Doutor Estranho era essencial para manter a realidade e, principalmente, a cidade de Nova York funcionando.

Em uma trama protagonizada por Ben Reilly e Gata Negra, uma projeção astral do Doutor Estranho aparece pedindo a ajuda do Homem-Aranha para resolver algumas “questões pendentes” na cidade nova-iorquina. Com Peter Parker impossibilitado, cabe à dupla resolver as situações, que vão desde a impedir que criaturas mágicas destruam NY a comprar uma rosquinha e um café para uma enfermeira que acabara de sair do plantão.

Por aqui, recebemos a primeira parte de “A Morte do Doutor Estranho” em uma gentil cortesia da Panini. A segunda parte da saga já está disponível (veja aqui) trazendo a passagem de manto do Mago Supremo para o antigo amor de Stephen, Cléa Strange.

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