Vingadores Confidencial: Viúva Negra & Justiceiro é anime de ação da Marvel

Diferente da DC Comics, a Marvel tem mantido um baixo ritmo na produção de animações, mas, isso não quer dizer que não conte com títulos interessantes. Vingadores Confidencial: Viúva Negra & Justiceiro é um deles. Lançado em 2014, o longa com formato de anime promove uma experiência de ação e espionagem estrelada por alguns dos “Super-heróis Mais Poderosos da Terra” em uma experiência que mistura muita ação e espionagem.

Dirigida por Kenichi Shimizu (Kiseijû: Sei no kakuritsu), a aventura destaca Frank Castle (Brian Bloom, de As Tartarugas Ninja), o Justiceiro, em Seatle (EUA), numa caçada a um grupo de criminosos, que recentemente adquiriram tecnologias bélicas extremamente avançadas. Acontece que os bandidos também estão na mira da S.H.I.E.L.D., que investiga as suas ligações com uma misteriosa organização terrorista chamada de “Leviatã”.

Justiceiro e Viúva Negra estão longe de serem amigos.

Para seguir apertando o gatilho, o anti-herói acaba firmando acordo com Nick Fury (John Eric Bentley, de Transformers: A Vingança dos Derrotados) e viaja até a Slorenia – país-sede dos vilões – com Natasha Romanoff (Jennifer Carpenter, de Dexter), a Viúva Negra. Mesmo muito promissora, a parceria encontra alguns altos e baixos, devido ao atrito entre a noção deturpada do Justiceiro e os interesses ambíguos da espiã russa nesta missão.

Sobre relações frágeis, Vingadores Confidencial: Viúva Negra & Justiceiro se desenvolve de forma que tudo fica pessoal para Castle quanto para Romanoff. O principal responsável por isso é o cientista Elihas Starr (Grant George, de Elena de Avalor), um antigo interesse amoroso da Viúva Negra e o criador de um exército de soldados aprimorados mentalmente controlados. Nos quadrinhos, o personagem é conhecido como Cabeça-de-Ovo.

Os Vingadores marcam presença no filme.

Apesar de relativamente recente, o filme se baseia numa perspectiva mais antipática da S.H.I.E.L.D., visão essa que vem sendo quebrada pelo seriado de TV. Deste modo, o telespectador quase se vê obrigado a concordar com os métodos do Justiceiro – ponto que também vem sendo trabalhado de forma diferente pela própria Marvel. Ainda assim, a obra se mostra uma interessante iniciativa, com agradáveis traços orientais e participações especiais de peso.

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