Em suas seis décadas, o Homem-Aranha não poderia ser deixado de fora de uma das mídias mais populares entre os nerds: os games. Entre diversas gerações e títulos, listamos alguns estrelados pelo alter ego de Peter Parker que valem a pena relembrar. Confira!
Separation Anxiety (SNES e Genesis)
Lançado em 1995, o jogo da Acclaim para Super Nes e Mega Drive (os consoles de 16 bits da época) trazia uma história inspirada pelos eventos da saga O Planeta dos Simbiontes. Sem enrolação, um texto introdutório contextualizava o jogador sobre os planos da Fundação Vida em unir humanos e simbiontes e sobre a decisão de Venom de procurar seu inimigo Homem-Aranha para ajudá-lo a resolver a situação.
O jogador podia escolher entre Homem-Aranha e Venom para derrotar os soldados no melhor estilo de pancadaria beat’em up. No final de cada fase, era preciso derrotar um dos 5 simbiontes: Scream, Lasher, Phage, Agony e Riot – sim, aquele mesmo do primeiro filme solo do Protetor Letal. Para completar, o chefe final era o Carnificina numa batalha em que se podia pedir a ajuda limitada de outros quatro heróis (Motoqueiro Fantasma, Gavião Arqueiro, Demolidor e Capitão América) quando a coisa apertava.
Spider-Man (PlayStation One)
Com uma história original, o Homem-Aranha da primeira geração de consoles da Sony foi um grande acerto por colocar o jogador no corpo do Cabeça de Teia em uma ambientação 3D. Com jogabilidade fluida e difícil de zerar, o game trazia Rino Romano e Jennifer Hale, as vozes originais de Peter Parker e Mary Jane no desenho Homem-Aranha: Ação Sem Limites entre os dubladores – e alguns momentos narrados pelo próprio Stan Lee.
Não bastasse isso, quebra-cabeças para abrir portas e uma névoa tóxica do meio para baixo dos prédios traziam um desafio extra. A presença de Rhino, Venom, Escorpião, Dr. Octopus – e sua versão possuída pelo simbionte do Carnificina como chefe final – eram a cereja do bolo no jogo lançado em 2000 pela Activision.
Spider-Man 2 (PlayStation 2)
https://www.youtube.com/watch?v=c40fAAxkts8
Atrelado, mas não amarrado, pela trama do segundo filme do herói aracnídeo na telona, Spider-Man 2 trazia ambientação em mundo aberto com boa parte da cidade de Nova York para o jogador balançar livremente, impedindo crimes e pegando balões que escapavam das mãos das crianças.
Entre os vilões, a Gata Negra e Mysterio se somam aos combates periódicos com o Dr. Octopus. Para completar, missões de tempo para encontrar Mary Jane desafiavam o controle do jogador, assim como as divertidas entregas de pizza, que impediam as tradicionais cambalhotas entre os prédios.
Spider-Man 3 (PlayStation 2 e 3)
Novamente ligado à história de um dos filmes, Spider-Man 3 trouxe o mundo aberto e estreou a geração seguinte de consoles com texturas melhores e respostas mais rápidas. Entre as novidades, algumas lutas, como a com o Duende Verde (Harry Osborn), pediam o apertar de alguns botões no tempo certo para serem vencidas.
Assim como no longa, era possível manifestar o simbionte para ter acesso ao traje preto e, com ele, mais força e mais agilidade. Contudo, usá-lo em excesso fazia com que a tela se escurecesse até que começasse a causar dor a Peter Parker e precisasse ser removido, outro momento que demandava os botões certos no tempo certo. Entre os vilões, além do Duende, tínhamos Homem-Areia, Venom e versões do Lagarto e Escorpião.
Marvel’s Spider-Man (PlayStation 4)
Aproveitando todo o poder de processamento da quarta geração do console da Sony, Marvel’s Spider-Man se desvencilha do cinema para trazer uma narrativa original, ousada e contemporânea, encaixando todos os personagens do universo de Peter Parker em papéis importantes e até jogáveis – como as fases no controle de Mary Jane.
Além da jogabilidade divertida, os eventos envolventes e uma infinidade de trajes para desbloquear, bem como pontos de foto e memórias espalhadas por uma Nova York verdadeiramente viva, o game coloca o Aracnídeo contra vilões de renome, sendo Electro, Abutre, Rei do Crime e Dr. Octopus sendo apenas alguns deles.
O game ainda se posiciona como o início de um universo próprio, criado pela Insomniac Games, que, no ano seguinte, já trouxe uma continuação, com Miles Morales (veja a análise).
E você, tem algum favorito da lista? Faltou algum? Conte pra gente nos comentários.