Marvel’s Spider-Man Miles Morales une gerações com experiência aprimorada

Um dos últimos lançamentos disponibilizados para PlayStation 4 e o primeiro game aguardado para o recém-chegado PlayStation 5, Marvel’s Spider-Man Miles Morales não tinha uma missão das mais fáceis. Porém, seja na despedida da última geração ou para quem se aventura com o novo console da Sony Interactive Entertainment, o título desenvolvido pela Insomniac Games dá conta do recado. E a gente explica o porquê disso nesse review!

Revelado em um dos primeiros eventos de revelação do PS5, o jogo veio como um derivado/sequência de um grande sucesso da geração passada, ou seja, Marvel’s Spider-Man. Mas, logo em seguida, o abre-alas da supermáquina da Sony foi anunciado para a plataforma que iniciou o universo dos Homens-Aranhas nos videogames. Quem ganhou com essa iniciativa foram os fãs, que podem aproveitar uma aventura memorável onde quer que joguem.

Grandes poderes e responsabilidades

Centrado no adolescente Miles Morales – o único personagem jogável –, o game tem o garoto ocupando a posição de principal Aranha de Nova York quando o remasterizado Peter Parker parte em viagem com Mary Jane. Nessa prova de fogo, você controla o garoto em meio a uma cidade que vê a organização terrorista Underground em uma guerra com a Roxxon pela Nuform – uma nova forma de energia elétrica prestes a ser testada no Harlem.

Para salvar a metrópole nova-iorquina, o jogador conta com os poderes únicos de Miles Morales, que incluem a Rajada Venenosa e Invisibilidade, desenvolvidos ao longo das aproximadamente 12 horas de aventura. Ambas as habilidades funcionam com barras de carregamento – a rajada é enchida com esquivas e golpes acertados. Além disso, o super-herói pode usar gadgets como hologramas e minas de choque e gravidade.

O game tem ótima variedade de trajes caprichados!

O destaque aqui – e aprimoramento em relação ao antecessor – é o uso das teias e poderes do menino de forma mais prática e criativa para mover objetos e resolver puzzles. Já as missões de combate a crimes variados e invasão a bases dos inimigos se mantêm as mesmas. E, de modo geral, a localização em português segue competente.

História curta, mas cheia de emoções

Mesmo que sinta a falta de vilões de peso – temos combates com Rino, uma simulação do Abutre em missão paralela e um pequeno cameo de Otto Octavius –, Marvel’s Spider-Man Miles Morales segura as pontas e entrega uma trama curta e emotiva com os personagens do núcleo de Miles nos gibis. Assim, temos Rio Morales e Aaron Davis (vulgo Gatuno), respectivamente, mãe e tio de Miles, e o amigo Ganke no centro das ações do herói.

Se o apelo familiar é forte, a emoção toma conta quando a antagonista Phin Mason (versão feminina do Consertador) é apresentada. A moça, que é amiga de infância de Miles, também se revela como Tinkerer, a vilã do game e criadora das tecnologias avançadas que municiam o Underground. Além de tudo, ela é o interesse amoroso de nosso protagonista. Ou seja, Morales precisa lidar com o fato de Phin estar do lado mau e achar forças para encará-la.

A vilã do jogo também é amiga de infância de Miles Morales.

Para fechar a carga emocional, o jogo presta tributos a Stan Lee com uma estátua, ao movimento Black Lives Matter com um grafite e traje especial e ao falecido ator Chadwick Boseman, que dá nome uma rua. A identidade moderna, urbana e afro-americana também é valorizada pela trilha sonora, que traz a música “I’m Ready”, de Jaden Smith.

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