Xógum fecha com imersão perfeita, mas sem clímax

Xógum fecha com imersão perfeita, mas sem clímax
FX

Com seus 10 episódios disponibilizados, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão teve sua temporada completa. Tendo como proposta ser uma minissérie, a produção não deve retornar para um segundo ano. Assim, o último capítulo teve como missão encerrar a narrativa baseada no livro de James Clavell.

Um sonho dentro de um sonho

O episódio traz a sequência dos eventos que culminaram na morte de Toda Mariko (Anna Sawai). Dessa forma, enquanto John Blackthorne (Cosmo Jarvis) lida com a perda, vislumbrando reflexos disso até no futuro, o público começa a entender a real natureza do golpe orquestrado por Yoshii Toranaga (Hiroyuki Sanada). Aqui, se prepare para trabalhar a balança entre expectativa e realidade, porque o plano “Céu Carmesim” não é nada daquilo que foi prometido…

No entanto, assimilar isso faz com que o Anjin e os telespectadores tenham uma noção melhor do que é a arte da guerra no Japão do tempo dos samurais. E isso faz com que a gente olhe diferente para Toranaga, que deixa de ser um líder carismático para se tornar um jogador de xadrez frio e calculista. No entanto, este perfil pouco cativante não diminui em nada o fervor com que seus aliados se dedicaram.

Xógum: o veredito

Como uma série, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão entregou tudo no que se refere à uma experiência de imersão. Contudo, se pensarmos no drama construído até então, a sensação é de que a história deixa a desejar no aspecto clímax – gasto no nono episódio.

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