Alex Band ouviu o chamado dos fãs, que escutam “Wherever You Will Go” há mais de duas décadas, e trouxe o The Calling ao Brasil. São mais de 20 shows marcados por todas as regiões do país, numa turnê latino-americana que se estende por Argentina, Chile e México. Sendo assim, antes de abrir os trabalhos, a banda concedeu entrevista coletiva na cidade de São Paulo.
Abaixo, você confere detalhes do papo entre o grupo norte-americano com a imprensa:
Entrevista com The Calling
Band comemorou o retorno da banda, lembrando que a pausa em sua carreira não foi por opção. “Fiz um disco solo e, em 2011, fui diagnosticado com a doença de Parkinson, então tive que me retirar por 5 ou 6 anos para me tratar e ficar saudável. Tive uma ótima recuperação”, contou. No entanto, o cantor passou por outra experiência traumática: a de um sequestro. “Fui agredido, quebraram minha mandíbula e precisei ter meu rosto reconstruído”, lembrou.
Nova formação
Nesta volta aos palcos, o músico celebrou o sentimento de finalmente estar em uma banda. “O The Calling nunca foi uma banda, mas sim pessoas que eu contratava para tocar comigo”, confessou. Desta forma, segundo Band, o grupo passou por muitas formações em sua tentativa de “encontrar as pessoas certas”. E ele parece ter achado seu time dos sonhos com os guitarristas Daniel Damico e Dom Liberati. Damico, inclusive, fez turnê com o The Calling cerca de 20 anos atrás.
Turnê e música inédita
Alex Band agradeceu pela recepção calorosa que teve no Brasil, recomendando que outras bandas também explorem mais o país em suas turnês. “É ótimo sempre voltar aqui”, garantiu. Como novidade, os artistas trazem o single “Stand Up Now“, com lançamento digital. “Neste ano teremos um novo álbum, mas esta é a primeira vez que vamos lançando música por música”, comentou, destacando a importância dos streamings de áudio – que nem existiam quando o The Calling estourou.
Inspiração para “Wherever You Will Go”
Casais da ficção e da vida real foram embalados por “Wherever You Will Go“. Afinal, todo o sentimento da canção faz com que os apaixonados se lembrem da pessoa amada. No entanto, o cantor entregou que sua inspiração para criar o hit não foi o romance. “Fui abandonado pela minha mãe aos 8 anos e acabei sendo criado por familiares. Anos depois, escrevi a música pensando nos parentes que a gente perdia e no que eles gostariam de dizer para quem fica”, contou.
Ou seja, a música é sobre um sentido mais abrangente do amor.
