Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2 é o game que faltava para geração atual

Carlos Bazela

Resident Evil 2, Resident Evil 3, Final Fantasy VII… A onda dos remakes e remasters realmente chegou aos games com versões para agradar os jogadores mais saudosistas. E, para elevar de vez a barra nos quesitos nostalgia e desafio, Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2 chega com os dois primeiros jogos da franquia em uma remasterização que inclui os skatistas, cenários e músicas originais e mais uma baciada de extras, capaz de garantir horas e mais horas de diversão.

O BN jogou a nova versão do game para PlayStation 4 e podemos afirmar que ele é o que faltava na geração atual de consoles e, ainda que ela já esteja para se despedir, é ótimo voltar à adolescência entre galpões e escolas abandonados e disputas acirradas ao lado dos maiores nomes do skate mundial, como o brasileiro Bob Burnquist, Eric Koston, Kareem Campbell e o próprio Tony Hawk.

E essa nova versão ainda consegue espaço para inovar, com presença feminina entre o novo time de skatistas, que inclui Elissa Steamer, Aori Nishimura, Lizzie Armanto e a brasileira Letícia Bufoni. O Brasil, aliás, foi bem tratado no jogo. Além dos dois skatistas daqui, “Confisco”, do Charlie Brown Jr., é uma das faixas da excelente trilha sonora, mostrando toda a preocupação da desenvolvedora em agradar aos fãs.

Ao todo, são 21 talentos das quatro rodinhas com status diferentes para que cada jogador supere os desafios de cada fase. Se nenhum deles for o que você procura, ainda é possível criar e armazenar até quatro skatistas desde os aspectos físicos até os detalhes, como estampa do shape, desenho da lixa, vestuário, barba, cabelo e tatuagens. Nas fases, você ainda pode coletar pontos de status para fortalecer os quesitos onde seu atleta não é dos melhores.

Cenários consagrados

No entanto, por mais que você distribua pontos de melhoria no seu skatista customizado, isso não significa que vai ser mais fácil cumprir a lista de tarefas de cada um dos cenários do jogo de Tony Hawk , que estão de volta para a alegria de quem era adolescente no início dos anos 2000. O clássico modo de jogo segue com três metas de pontuação, as letras da palavra “SKATE” distribuídas pela fase e ainda tarefas específicas de cada uma das pistas.

Os jogos estão divididos, então é possível completar as pistas dos jogos 1 e 2 na ordem desejada. Então, o jogador pode completar as três primeiras fases do primeiro e, logo na sequência, começar o segundo na famosa tela do hangar, com direito a fazer o helicóptero decolar com um “grind” bem feito na hélice de cima.

Para os mais antigos, o game traz a sensação de volta para casa. (Foto: Activision)

O esquema das fases está igual: você vai cumprindo itens da lista para liberar novas pistas e a cada três delas abertas, você participa de um torneio e passa a competir com medalhas para abrir o restante das fases. Por isso, seja você um veterano em Tony Hawk na adolescência ou um novato no estilo, fazer o tutorial é uma ótima forma de relembrar quais botões apertar para executar as manobras e o timing certos para descer nas rampas na posição certa e evitar as quedas.

Aliás, a principal diferença na jogabilidade está justamente nas quedas, que eliminam as torções e tombos mais violentos do PS1 para “despixelizar” o skatista, como se ele fosse desplugado do jogo a cada movimento errado.

Diversão garantida

No mais, ao jogar Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 a sensação é de que o game fazia falta na atual geração de consoles. O jogo de skate conserva os melhores pontos de sua essência: os desafios para colocar à prova os talentos dos gamers mais aplicados e a diversão para os jogadores casuais que só querem curtir algumas manobras após um dia de trabalho. Assim como era quando chegávamos da escola. O game está disponível também para Xbox One e PC.

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