Se você foi ao cinema e não saiu satisfeito com Thor: Amor e Trovão, bom, vai gostar de saber que a trama principal do filme estrelado por Chris Hemsworth e dirigido por Taika Waititi é baseada no arco de histórias em quadrinhos “O Carniceiro dos Deuses”, que saiu por aqui em publicação da Panini. Brutal como uma boa viking, a saga trabalha em diferentes linhas temporais e apresenta um vilão capaz de causar pânico no panteão divino da Marvel.
Com roteiro de Jason Aaron e arte de Esad Ribic, a narrativa que saiu pela linha Nova Marvel, da Marvel Comics, é composta por 10 capítulos divididos pelos encadernados em capa dura intitulados “Thor: O Carniceiro dos Deuses” e “Thor: Bomba Divina”, lançados no Brasil em 2015 depois que as histórias saíram nas revistas mensais do Deus do Trovão.
Abaixo, você confere o melhor de cada volume e os motivos que fazem valer a leitura:
Thor: O Carniceiro dos Deuses
A HQ mostra o primeiro contato de Thor com o Gorr, o Carniceiro dos Deuses, uma criatura que desde o ano 839 a. C., da Terra, vem chacinando deidades por razões até então desconhecidas. Neste confronto inicial, o asgardiano ainda muito jovem é traumatizado pelo poder e crueldade do vilão. Enquanto isso, no presente, o leitor vê Thor se deparar novamente com os feitos de Gorr, algo que lhe faz retomar suas investigações.
Simultaneamente, o enredo é levado para milênios no futuro, em que Thor se tornou o Pai Supremo de uma Asgard tombada e escravizada pelo Carniceiro dos Deuses. Nisso, é curioso ver como cada uma das versões de Thor possui enormes diferenças. Enquanto o mais novo é orgulhoso e imprudente, o ancião chafurda em pessimismo. Sendo assim, o único digno de erguer o martelo mágico Mjölnir é o Thor do presente, reconhecido membro dos Vingadores.
Thor: Bomba Divina
Diferindo-se do longa da Marvel Studios, o gibi trabalha a jornada de Gorr em seu ataque aos deuses de todos os mundos. Para isso, a trama acompanha o antagonista em seu domínio sobre o tempo, recurso este que o coloca frente a frente com três “Thors” em períodos distintos e simultâneos. O plano megalomaníaco do Carniceiro dos Deuses combatido por cenas de ação viscerais confere à saga um tom de batalha derradeira com impacto que poucas HQs recentes conseguem ter.
Por isso e por refletir página por página todo o amadurecer de Thor, o arco pode ser considerado essencial para qualquer fã do vingador asgardiano.
