Sem Jedi, Andor é uma das melhores obras de Star Wars

Sem Jedi, Andor é uma das melhores obras de Star Wars

É bem verdade que Andor, a nova série do universo de Star Wars no Disney+, voou abaixo do radar de grande parte do público. Sem a pirotecnia dos sabres de luz dos Jedi e Sith, a atração funciona como spin-off do ótimo “Rogue One“, longa de 2016”, e concentra-se numa trama essencialmente política. Nesse sentido, a produção assinada por Tony Gilroy (House of Cards) aproveita-se o momento de pressão do Império em seu domínio da galáxia para construir a fama do ícone rebelde Cassian Andor (Diego Luna).

Sendo assim, para você não perder nenhum detalhe sobre em que período a narrativa se estabelece, preparamos uma explicação no post de primeiras impressões – neste link aqui. Conforme dito anteriormente, Andor acompanha os primeiros passos da resistência, depois do golpe do Império visto em Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith (2005). Primeiramente, Cassian surge como um golpista em busca de sua irmã, entrando na mira do Bureau de Segurança Imperial (BSI) ao matar dois oficiais em Morlana One.

Caçado, o protagonista acaba contratado como mercenário por Luthen Rael (Stellan Skarsgård, de Thor), que secretamente exerce o papel de “Eixo” ao alinhar os movimentos da Aliança Rebelde (ainda sem esse nome). Além da mão de ferro do Império (hora visível, hora não), toma o posto de antagonista da trama a supervisora do BSI, Dedra Meero (Denise Gough, de Em Nome do Céu).

Construção por arcos

Logo, o seriado da Lucasfilm avança em sua primeira temporada com o desenvolvimento de arcos distintos – algo que se mostra um acerto nos 12 episódios. O primeiro deles trabalha para colocar o personagem principal como alvo de uma caçada. O segundo o leva para o planeta Aldhani, onde a missão é se juntar a alguns rebeldes para roubar um depósito do Império.

Mas o ápice mesmo é quando Andor chega a seu terceiro arco, em Narkina 5. É lá que Andor realmente se sente mastigado pelo sistema imperial, sendo preso e trabalhando numa fábrica. A frase de ordem “no programa“, dita pelos guardadas, é marcante e ressalta o comando imperial sobre quem lhe contraria. Aliás, neste núcleo, destaque para Kino Loy (Andy Serkis, de Batman), o presidiário que tem função de líder na linha de produção, acreditando que o sistema será justo (até perceber sua mentira).

Indignação relacionável

O quarto arco, assim como a maioria das cenas com Luthen, é palco para um discurso forte sobre liberdade e resistência frente ao autoritarismo. De volta a seu lar em Ferrix, Cassian testemunha um fenômeno tão bonito quanto brutal: a revolta do povo contra a ocupação imposta pelo Império Galático. A faísca da rebeldia é acesa pelas palavras de Maarva, mãe adotiva de Andor, que incentiva amigos e vizinhos a jamais aceitarem a dominação, o cerceamento de seus direitos, não importando o custo.

Em suma, a série é uma das produções que mais expressa a essência da saga criada por George Lucas. É política e inspiradora.

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