‘Resistência’ faz reflexão emotiva sobre uso de IAs

‘Resistência’ faz reflexão emotiva sobre uso de IAs

Não se fala em outra coisa. O uso das IAs (inteligências artificiais) tem movimentado diversos setores, variadas atividades. De um lado, celebra-se a facilidade gerada pela tecnologia, capaz de resolver problemas, criar respostas e conteúdos. Em via oposta, há preocupação em como (ou quando) certos trabalhos poderão ser automatizados e o ser humano, substituído. Resistência, filme que estreia nesta quinta-feira (28) nos cinemas, aborda tais questões ao explorar os limites do real e artificial.

Dirigido por Gareth Edwards (Rogue One: Uma História Star Wars), longa se passa em futuro distópico, por volta do ano 2065. Nesse cenário, a aplicação desenfreada das IAs, inclusive na segurança pública, desencadeou uma grande tragédia. A partir daí, o Ocidente decidiu banir o uso da tecnologia, assim como entrou em guerra com o Oriente – que se manteve adepto das inteligências artificiais. Assim, o Ocidente acredita que uma superarma em IA tem sido criada no Oriente.

Questão pessoal

A história gira em torno Joshua (John David Washington, de Tenet), um ex-agente das forças especiais. Joshua sofre pelo trauma de sua esposa, Maya (Gemma Chan, de Eternos), ter desaparecido ainda grávida durante uma operação em que ele atuava disfarçado, à procura do Criador, arquiteto da avançada IA. Anos depois, o protagonista volta à ativa, para concluir a missão e procurar a esposa. Acontece que nem tudo é como Joshua foi instruído a acreditar.

Elemento humano

Até aqui, ‘Resistência’ aponta para uma trama futurista, que dramatiza discussões atuais. A experiência do diretor com Star Wars tem peso sobre a produção, impactando em sua estética caprichada. No entanto, o diferencial – e a maior reviravolta – está na apresentação da temida IA. Joshua encontra na garotinha Alphie (Madeleine Yuna Voyles) essa superarma. Caçada por militares ocidentais, ela é capaz de comandar qualquer tecnologia à distância, como um poder psíquico.

Mas como enxergar uma criança como uma arma de destruição em massa? Como fazer isso depois de criar vínculo com ela? É dessa forma que o título faz o público se questionar sobre o que é real ou artificial. Para Joshua, a experiência e a ligação com a menina artificial se torna tão intensa e real quanto com pessoas de carne e osso.

Um ponto e tanto que o longa é competente em tornar a reflexão válida.

Ficção científica aprovada

Somando tudo, ‘Resistência’ traz aspectos de clássicos como “Blade Runner” e Akira. Além disso, o primor técnico empregado para caracterizar o futuro faz brilharem os olhos de qualquer fã de ficção científica.

Por fim, o apelo emocional é o que torna a sessão marcante e que faz o espectador sair do cinema com uma nova visão sobre os avanços da tecnologia e sua relação conosco.

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