Primeiras impressões: The Mandalorian conquista com jornada inesperada

Uma das atrações originais mais aguardadas do Disney+ (o serviço de streaming que estreou no dia 12 de novembro nos EUA, Canadá e Países Baixos), The Mandalorian é a primeira série em live-action integrada ao universo de Star Wars. Com 8 capítulos semanais na 1ª temporada, o programa conta com Jon Favreau (Homem de Ferro) como showrunner e é estrelado por Pedro Pascal (Narcos) na pele do Mandaloriano, um misterioso caçador de recompensas.

A trama se passa cinco anos após a queda do Império, como visto no clássico Star Wars: Episódio VI – O Retorno do Jedi (1983) e 25 anos antes da ascensão da Primeira Ordem, grupo apresentado em Star Wars: O Despertar da Força (2015). No episódio piloto, dirigido por Dave Filoni (Star Wars: The Clone Wars), vemos um pistoleiro sem nome atuando pela Guilda dos Caçadores de Recompensa, liderada por Greef Karga (Carl Weathers, de Rocky: Um Lutador).

Depois de Jango e Boba Fett, conheça o Mandaloriano, um novo caçador de recompensas!

Rapidamente, somos apresentados não só ao protagonista, como ao droide IG-11 (Taika Waititi, de Jojo Rabbit) – também caçador de recompensas – e Kuiil (Nick Nolte, de Guerreiro), pacífico habitante do planeta Arvala-7. É lá que o Mandaloriano tem a missão de capturar seu primeiro alvo, que logo é revelado como um bebê da raça de Mestre Yoda. No capítulo seguinte (The Child), descobrimos que a criança também tem o dom de manipular a Força.

Embora entregue pouco sobre a narrativa a longo prazo, a estreia de The Mandalorian vem carregada de referências, desde as placas de carbonita em que personagens são congelados em Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca (1980) até a presença dos sucateiros Jawas. Outros pontos positivos são os diálogos, sempre dinâmicos e divertidos, e as primeiras cenas de ação, que procuram mostrar mais realismo e menos efeitos especiais.

Algumas teorias sugerem que o misterioso bebê pode ser um clone de Yoda.

De início promissor, resta ao seriado construir uma conexão (ou conclusão) satisfatória para se encaixar no universo cinematográfico de Guerra nas Estrelas – afinal, um segundo Yoda certamente teria impacto na galáxia, mesmo que muito, muito distante.

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