O Disney+ recebeu em seu catálogo a animação Predador: Assassino de Assassinos. Junto ao Star+, o streaming vem revitalizando a saga, que teve seu último capítulo em O Predador: A Caçada (2022). Tal live-action sinalizou que a franquia teria muito a ganhar navegando entre diferentes períodos da história. A nova animação pegou essa deixa, entregando uma antologia que percorre a era viking, o Japão Feudal e a Segunda Guerra Mundial.
Sob direção de Dan Trachtenberg, responsável por O Predador: A Caçada, o filme não se intimida pelo formado animado e aposta em uma atmosfera madura. Por isso, podemos ouvir palavrões ditos a plenos pulmões, bem como testemunhar a mutilação de corpos. Ou seja, o grau de violência esperado para a série de ficção científica que, anteriormente, já flertou com o horror. Visualmente, a obra adota aspecto simular ao do sucesso da Netflix e Riot Games, Arcane.
História em 3 momentos
O primeiro round da batalha acontece no ano de 841, quando Ursa (Lindsay LaVanchy) lidera seu bando numa vingança contra o algoz de seu pai. O confronto, então, é observado por um alien Yautja, que enxerga na tribo vencedora adversários dignos para uma luta. Aqui, o caçador de outro planeta se depara com uma das maiores forças encontradas na Terra: a de uma mãe.

A história, então, passa para seu próximo arco em 1609 no Japão. Assim, o duelo entre os irmãos Kenji e Kiyoshi (Louis Ozawa) causa um banho de sangue que chama a atenção de outro predador. Maior e cheio de utensílios, o extraterreste desencadeia um combate que merecia ser visto numa tela de cinema. O terceiro capítulo, situado em 1942, é centrado no piloto John J. Torres (Rick Gonzalez). O jovem soldado dos EUA é cobrado pelo seu pai para se virar sozinho, seja nos céus ou em terra.
Torneio dos campeões
Por fim, vemos que os sobreviventes estão juntos em uma espaçonave. Isso se revela o último passo de Predador: Assassino de Assassinos. Nele, o ápice da produção. Numa espécie de coliseu, o rei dos Yautja promove uma batalha sangrenta entre humanos e monstros extraterrestres. Se até então o nível de ação já estava elevado, o ambiente restrito e repleto de perigos aumenta a adrenalina.
Desta forma, o longa de apenas 1h25 entrega uma experiência completa sobre luta, sacrifício e engenhosidade, que reforçam a humanidade como uma grande ameaça aos predadores.
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