O Predador: A Caçada reinventa franquia no Star+

Carlos Bazela
O Predador: A Caçada reinventa franquia no Star+

Com a aquisição da Fox – hoje Searchlight Studios – pela Disney, começaram a vir dúvidas de como ficariam franquias icônicas como Alien e Predador, principalmente com as novas HQs saindo pela Marvel Comics. Para a segunda, a resposta chegou ao catálogo do streaming Star+ nesta sexta-feira (5), com O Predador: A Caçada.

Na trama, o caçador intergaláctico (Dane DiLiegro, de American Horror Stories) vem à Terra testar suas habilidades contra as presas mais fortes da época. Estando em 1715, nas planícies da América do Norte, isso parece se resumir a ursos, lobos e animais selvagens.

Isso até cruzar caminhos com a tribo indígena Comanche de Taabe (Dakota Beavers, estreante) e sua irmã Naru (Amber Midthunder, de Legião). Ele, um experiente caçador, aspirante a chefe da aldeia, e ela, cheia de vontade para mostrar que está destinada a mais que o papel das mulheres de seu povo, como curandeira ou cozinheira.

Sendo assim, Naru treina com o machado e suas habilidades em seguir trilhas para se provar digna de participar da “kühtaamia“, a caçada definitiva e rito de passagem dos Comanches. No entanto, seu desejo pode ser aterrador demais ao descobrir que algo está matando os animais e deixando rastros que ela nunca viu antes.

Primeira visita

O Predador: A Caçada não só revoluciona a franquia por posicionar o personagem em uma época ainda não vista nos filmes, como altera o design da criatura. Elementos de costume – como a máscara com a tradicional mira laser tripla e as gigantescas presas no rosto – estão ali, mas esse Predador é o mais bestial e assustador já mostrado.

As feições diferentes dão a entender que essa é uma das primeiras – senão a primeira – visitas da raça de caçadores alienígenas ao planeta Terra, o que pode significar que esse é um ancestral do predador que conhecemos. Algo que fica evidente pela ausência do canhão a laser, substituído por uma espécie de besta futurista.

A máscara também lembra muito mais o osso do crânio de um animal do que a indumentária de metal a qual estamos acostumados.

Desafio visceral

Mesmo ancestral, o novo Predador está acima dos ativos não só no arsenal, mas em força e velocidade. Com isso, o filme capricha nas cenas de luta corpo a corpo em boas coreografias. Principalmente quando Naru usa seu machado.

Não espere, também, que o toque da Disney tenha suavizado a franquia. A produção não poupa desmembramentos, decapitações e muito sangue. Boas tomadas garantem o suspense, como se espera de uma produção do alien caçador de humanos.

O Predador: A Caçada, portanto, acerta em diversos pontos, como a história original, efeitos competentes e uma protagonista forte e inteligente, que conquista a torcida. Além, claro, por trazer um monstro menos humanizado que, de fato, assusta ao ser avistado sem máscara. Ou seja, são elementos que queremos ver de novo, seja no cinema ou streaming.

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