Na HBO Max, Naomi apresenta nova heroína da DC

Carlos Bazela
Na HBO Max, Naomi apresenta nova heroína da DC

Quando surgiu nas HQs, pelas mãos de Brian Michael Bendis, David Walker e Jamal Campbell, Naomi já mostrou que há espaço no panteão da DC Comics para novas heroínas. Aliás, a ideia de uma menina adotada, que encontra na história de vida do Superman o alicerce para ir atrás de sua origem é, sim, algo que vale a pena parar para ler (confira a resenha da HQ).

E essa abordagem contemporânea, com dinâmica de série de TV deixa claro que a história de Naomi McDuffie poderia fazer bonito em outra mídia além do papel. Sinal verde dado pelo canal The CW, Ava Duvernay (Olhos que Condenam) encabeçando a produção e elenco escolhido, o resultado é a série disponível na HBO Max, que atualmente está em seu quarto episódio.

Com capítulos novos toda semana, acompanhamos Naomi (Kaci Walfall, de Army Wives), enquanto divide seus dias como estudante do colegial com a busca por sua identidade e de qual forma ela pode estar ligada com a breve visita do Superman à pacata cidade de Port Oswego. E qual a relação disso com o tatuador Dee (Alexander Wraith, de Orange is The New Black) e o misterioso Zumbado (Cranston Johnson, de Atlanta).

O melhor do quadrinho na TV

Abordando de maneira natural tópicos importantes como inclusão e diversidade, Naomi vai por um caminho interessante e próximo do público ao questionar até mesmo a existência do Superman como alguém real, que vai além de um personagem de quadrinhos. Ao mesmo ponto que estabelece ligações importantes com outros núcleos importantes da DC, como o planeta Thanagar.

Assim como nos quadrinhos, o seriado foca nos elementos totalmente novos para construir uma mitologia própria para Naomi, sem se apoiar em outras séries da casa, como The Flash, Arrow, Supergirl e por aí vai. Embora esteja posicionado como parte de um todo maior, como foi Raio Negro no começo.

Com 13 episódios confirmados nessa 1ª temporada, Naomi oferece, pelo que vimos até agora, diversão e leveza para todas as idades, seguindo a receita do CW, mas sem infantilizar a história e personagens. Se continuar assim, pode alcançar importância semelhante a que Smallville teve para as séries de heróis há 20 anos.

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