“Monarch” entrelaça drama, conspiração e monstros

“Monarch” entrelaça drama, conspiração e monstros
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O MonsterVerse está dando passos adiante no cinema, com produções estreladas por King Kong e Godzilla. Aproveitando os espaços entre uma estreia e outra, no entanto, veio a série Monarch – Legado de Monstros, com uma narrativa conduzida por personagens humanos que percorrem o histórico de atividades dos kaijus estabelecidas nas telonas. Aposta ousada do Apple TV+, o título teve sua primeira temporada encerrada com 10 episódios e toda a cara de um legítimo blockbuster.

História em dois momentos

A trama se divide em dois momentos: 2015, após os eventos do primeiro longa de Godzilla, e os anos 50, quando a Monarch, agência de monitoramento de Titãs, ainda engatinhava. Contudo, além dos monstros, o fio condutor do enredo é a família Randa. Nos anos 1950, o futuro patriarca, Bill Randa (Anders Holm), se junta à missão da Dra. Keiko Miura (Mari Yamamoto) e do militar americano Lee Shaw (Wyatt Russell) no rastreamento de sinais de radioatividade no Cazaquistão.

Já em 2015, Cate Randa (Anna Sawai) segue os passos de seu pai, Hiroshi (Takehiro Hira), até o Japão. A moça, que veio de São Francisco (EUA), descobre que ele possuía uma vida dupla não só nos trabalhos para a Monarch, como também com uma outra família em solo nipônico. Diante da surpresa, Cate tem de lidar com seu irmão recém-descoberto: Kentaro (Ren Watabe). Embora cada um tenha vivências diferentes, ambos tiveram a mesma experiência com Hiroshi.

A busca por Hiroshi concentra a maior parte das ações na linha do tempo mais recente. Isso até o Godzilla aparecer e exigir (fazendo por merecer) as atenções. Afinal, vale a apreciação ver um colosso da cultura pop surgindo numa série.

Jornada ao centro da Terra

Enquanto a versão veterana de Lee Shaw de Kurt Russell ajuda os jovens a investigar a Monarch em 2015, o mesmo personagem guia Bill e Keiko ao covil dos monstros em décadas passadas. A série é muito hábil em relacionar os dois momentos, tendo seu auge – VEM AÍ SPOILER – na ida dos protagonistas à Terra Oca, onde o tempo passa de forma diferente (muito mais devagar).

A boa sacada explica como é feita a movimentação dos kaijus pela superfície do planeta. Da mesma maneira, o recurso é útil para colocar todas as figuras principais no mesmo período, agradando ainda mais quem é fã de ficção científica – em especial, de viagens temporais.

Universo compartilhado e promissor

Ainda sem incluir os acontecimentos de Godzilla II: O Rei dos Monstros (2019), “Monarch – Legado de Monstros” traz à tona os eventos de Kong: A Ilha da Caveira (2017). Além disso, o vislumbre dado à Apex Cybernetics aponta ligação do seriado com o que ocorre em Godzilla vs. Kong (2021). Expectativas foram atendidas, mas novas foram criadas!

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