Se não testemunhou a chegada de algum alienígena nos últimos anos e teve sua memória apagada, com certeza deve se lembrar de MIB: Homens de Preto, a trilogia estrelada por Will Smith e Tommy Lee Jones, entre o final dos anos 1990 e início da década de 2000. Misturando ficção científica e comédia, a franquia retorna aos cinemas nesta quinta-feira (13/06), porém, agora protagonizada por Chris Hemsworth (Vingadores: Ultimato) e Tessa Thompson (Thor: Ragnarok), numa tentativa de expandir as fronteiras da saga.
Do diretor F. Gary Gray (Straight Outta Compton: A História do N.W.A.), o longa tem roteiro assinado por Matt Holloway (Homem de Ferro) e Art Marcum (A Sombra do Medo) e nos apresenta aos agentes H (Hemsworth) e M (Thompson). Enquanto H é um veterano que não vive sua melhor fase, M é uma novata, que vem procurando ser recrutada pelos misteriosos Homens de Preto. A dupla é reunida quando a força alienígena conhecida como Colmeia com a fazer vítimas em sua busca por uma das armas mais poderosas da galáxia.
Enquanto o britânico canastrão e a nerd nova-iorquina começam suas investigações, outra trama é plantada no enredo, isto é, a presença de um traidor entre os Homens de Preto na Inglaterra. Com duas narrativas em desenvolvimento, o título não só agrada aos fãs de filmes de invasão alienígena, como os apreciadores de uma boa história de espionagem. Afinal, a cada momento, a produção nos faz apostar em um personagem diferente, incluindo os agentes C (Rafe Spall, de A Grande Aposta) e T (Liam Neeson, de Busca Implacável).
Diversão sem compromisso, MIB: Homens de Preto – Internacional não exige que você esteja em dia com os anteriores – embora traga algumas referências –, mas também não se posiciona como um reboot ou remake. Fazendo provocações sobre o gênero do título, a obra emplaca boas piadas e se sustenta por todo charme e química desenvolvida entre seus protagonistas. Para terminar, é preciso destacar as participações da líder O (Emma Thompson, de Razão e Sensibilidade) e de Sérgio Mallandro – o céu não é o limite para o “glu-glu ié-ié”.