A segunda temporada de Loki, que começou instigante, terminou de forma avassaladora. Considerada a melhor produção da Marvel Studios para o Disney+, e o melhor lançamento da Marvel desde Vingadores: Ultimato (2019), a série teve seu último episódio liberado em 9 de novembro. A seguir, você confere nossa análise da nova aventura do Deus da Trapaça:
Construção de laços
O personagem vivido por Tom Hiddleston encerrou a 1ª temporada cheio de sentimentos por Sylvie (Sophia Di Martino), uma variante sua. Além disso, Loki também desenvolveu grande amizade por Mobius (Owen Wilson), o agente da TVA – ou AVT, no Brasil. O time, ou família do asgardiano, tem como adições o simpático Ouroboros (Ke Huy Quan) e B-15 (Wunmi Mosaku).
Questão de tempo
Essa turma se junta para consertar o Tear Temporal, equipamento responsável por materializar e processar as linhas do tempo. Claro, a estrutura funcionava plenamente até a morte d’Aquele Que Permanece (Jonathan Majors).
A variante de Kang, o Conquistador foi o criador da TVA, usando a agência para preservar apenas uma linha do tempo e assim podar ramificações que poderiam gerar novas variantes suas. Afinal, a existência de diversas variantes de Kang tem como resultado uma guerra pelo domínio multiversal.
Com o processador em pane, as linhas do tempo passam a encontrar seu fim, cabendo a Loki, Mobius, Ouroboros e até Sylvie a trabalharem com outra variante de Kang. Entra em cena Victor Timely (Majors), um inventor com pinta de charlatão, que possui a mesma capacidade de Kang e companhia em criar tecnologias para viajar pelo tempo.
Só que o tempo não joga a favor dos heróis.
Propósito glorioso
Este cenário coloca Loki diante do fim de todas as coisas. No entanto, ao longo da temporada, vimos que irmão adotivo de Thor deseja apenas salvar seus amigos. É então que a atração desenvolve o protagonista em níveis inesperados, retirando-lhe o recente título de anti-herói para o sagrar como herói. A vontade e os sacrifícios de Loki para salvar o dia são mostrados com profundidade e intensidade, graças à combinação de um roteiro excelente à atuação primorosa de Hiddleston.
Este caminho pavimenta Loki para seu maior propósito – não por ambição, mas como um fardo escolhido.
Veredito
A 2ª temporada de Loki faz com que os fãs sintam-se de volta aos melhores dias da Marvel. É como uma viagem de volta no tempo. Semana após semana, os acontecimentos do programa foram capazes de mobilizar o público e a crítica pela qualidade da narrativa, das atuações e pelo impacto de seus eventos.
Como se isso não bastasse, o seriado em seu segundo ano também aterrorizou com sua nova concepção sobre a inteligência artificial Senhorita Minutos (Tara Strong). Ela se tornou uma vilã em potencial, com muito conhecimento acumulado sobre as variantes de Kang.
Caso o enredo da saga seja mantido – devido aos problemas legais de Majors –, há um futuro muito promissor para o MCU.