Gotham Knights está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC. No game, bem, não é spoiler dizer que o Batman está morto – porque os trailers já haviam trazido esse contexto. Assim, cabe aos jogadores dar vida para Asa Noturna (Dick Grayson), Batgirl (Barbara Gordon), Capuz Vermelho (Jason Todd) e Robin (Tim Drake). Por aqui, pudemos desbravar o jogo graças a uma cortesia da Warner Bros. Games – para contar como sobre essa nova experiência.
Caso você já tenha pesquisado pelo Google ou redes sociais, deve ter notado algumas avaliações mais críticas sobre o título e comparações a Batman: Arkham Knight. Porém, antes de falarmos sobre Gotham Knights, precisamos lembrar que o último título estrelado pelo Cavaleiro das Trevas foi lançado em 2015, isto é, dois anos após chegada do PlayStation 4 e do Xbox One – como grande incentivo para a aquisição dos consoles da então nova geração.
Gotham Knights, por sua vez, chega em um momento no qual os consoles vão bem em vendas, mas notadamente ainda não se popularizaram entre os fãs – pela falta de peças que impacta em sua produção ou pelo seu valor nas lojas. Com isso, é possível dizer que a responsabilidade em atrair mais jogadores está sendo dividida com games de franquias bastantes queridas, como God of War: Ragnarok e Hogwarts Legacy.
Experiência mais complexa
Enquanto Batman: Arkham Knight tinha sua história fluindo mais simples, com missões principais e secundárias que você poderia assumir quando quisesse, Gotham Knights – que pode ser jogador por duas pessoas simultaneamente on e offline – “complica mais as coisas”. Para começar, é necessário escolher um dos pupilos do Homem-Morcego para protagonizar a aventura que funciona como um RPG em terceira pessoa dos moldes mais tradicionais.
A diferença aqui é que mesmo em mundo aberto, as ações dos heróis se concentram na base, chamada de Campanário. E, a cada vez que você decide sair de lá, tem início uma noite de vigilância sobre a cidade que agora vê seus criminosos ainda mais fora de controle. Contudo, sempre que se retorna ao Campanário, a noite é concluída com a soma de crimes impedidos, policiais e civis socorridos etc., o que gera urgência sobre essas tarefas paralelas.
Além de espalhar pelo mapa missões envolvendo vilões como Arlequina, Pinguim, Sr. Frio e Cara-de-Barro, o game tem seu enredo centrado na investigação da Batfamília sobre a existência da Corte das Corujas, organização tida como lenda urbana, que manipula Gotham agindo pelas sombras. O grupo antagonista vem direto da fase de Scott Snyder nas HQs do Batman, pela linha intitulada de “Os Novos 52”, da DC. Clique aqui para conferir a resenha.
Além do cinto de utilidades
Para prevalecer sobre todos os desafios – em especial sobre as diferentes gangues que tomam as ruas –, cada herói apresenta um conjunto único de habilidades que podem ser força bruta, agilidade, investigação ou hacking (por aqui, optamos pela truculência do Capuz Vermelho!), que precisam ser dominadas pelo jogador. Outra necessidade é a entender como funciona a montagem dos trajes e armas (de combate próximo e à distância), para aumentar os níveis de força, resistência e efeitos sobre os inimigos.
Se você teve algum contato com algum dos títulos da série “Arkham”, deve lembrar que até havia um sistema de progressão para golpes, blindagem e gadgets, mas sem grandes impactos no caminho até o fim de cada jogo. Aqui, equipar-se com o melhor conjunto de equipamentos se faz essencial para quem deseja sobreviver a uma noite patrulhando Gotham City.
Somando tudo, Gotham Knights oferece desafio e diversão na mesma proporção, sendo ideal para quem realmente é fã do universo do Cruzado Encapuzado.
