Furiosa: conto de vingança expande saga Mad Max

Furiosa: conto de vingança expande saga Mad Max
Cortesia da Warner Bros. Pictures

A saga de George Miller renasceu em 2015 com o lançamento de Mad Max: Estada da Fúria, que arrebatou público, crítica e seis Oscars. Desde então, o diretor, hoje aos 79 anos, tem sido cercado de muita expectativa pelos novos caminhos de sua obra. E ele está de volta com Furiosa: Uma Saga Mad Max, que estreia nesta quinta-feira (23) como prequel para o longa anterior. A história se concentra na personagem famosa pela interpretação de Charlize Theron, mas agora a cargo de Anya Taylor-Joy.

Uma história de origem

A produção, cuja direção é assinada por Miller e o roteiro dividido com Nick Lathouris, encontra Furiosa ainda criança, quando sua vida sofre a primeira violência pelas mãos de Dementus (Chris Hemsworth). O tirano é o responsável pela morte da mãe da menina, e tudo por ansiar descobrir a terra de fartura de onde veio Furiosa. Não linear, o enredo trabalha com saltos no tempo, passando para a versão de Furiosa já como uma jovem vivida por Taylor-Joy.

Além disso, o desenvolvimento da narrativa apresenta figuras conhecidas do universo de Mad Max, como Immortan Joe (Lachy Hulme) e seu filho, Rictus Erectus (Nathan Jones). Se você teve contato com o game, então vai gostar de saber que o mecânico Chumbucket e o vilão Scrotus estão creditados.

Revanche como único destino

Com 2h28 de duração, o longa da Warner Bros. Pictures acompanha as jornadas de Furiosa e Dementus pelo deserto, passando pela Cidadela (de Immortan Joe), a Fazenda da Bala e a Vila da Gasolina. Isso acontece durante um período que o filme mesmo não determina. Podemos estar falando de anos ou de uma década. Certo mesmo é que, nesse meio-tempo, Furiosa se fixa na Cidadela, enquanto Dementus desafia as forças do soberano local para se tornar o maior senhor da guerra.

Então, no roteiro divido em fases, o antagonista Dementus se sobressaí, demonstrando diferentes traços de personalidade e modificações no visual – talvez como um retrato da insanidade do mundo pós-apocalíptico. Nisso, fica difícil reconhecer Chris Hemsworth no papel de tirano. Provavelmente, esta é uma das maiores atuações do galã conhecido por interpretar mocinhos – ou um herói em específico.

Anya Taylor-Joy, por sua vez, não deixa por menos. Se Charlize Theron impressionou pela vibe de casca grossa consolidada, Furiosa: Uma Saga Mad Max assombra ao mostrar como se formou a personagem, do seu sofrimento à vingança.

Veredito

Furiosa: Uma Saga Mad Max não precisa ser didático para dizer a que veio. A mistura entre sangue, areia, pólvora e gasolina garante entretenimento e horas de ação eletrizante, provando que a franquia pode rodar no deserto, mas segue como fonte inesgotável para ótimas histórias.

Next Post

The Shift: teste de fé no multiverso estreia no Cinemark

Ah, os filmes de multiverso… Eles estão na moda. Seja em adaptações de quadrinhos ou em vencedor do Oscar, o conceito de realidades paralelas tem sido recorrente nas telonas. Produção do Angel Studios, que ganhou projeção mundial com O Som da Liberdade (2023), The Shift – O Deslocamento estreia com […]
The Shift: teste de fé no multiverso estreia no Cinemark