Dora e a Cidade Perdida: live-action é diversão garantida

Amanda Almeida

Uma adaptação da animação ‘Dora, a Aventureira’, o live-action Dora e a Cidade Perdida (Dora and the Lost City of Gold, EUA/México/Austrália, 2019) traz Isabella Merced (Transformers: O Último Cavaleiro) na nova versão da personagem, que mantém a essência da atração da Nickelodeon e consegue cativar tanto seu público-alvo, mais juvenil, quantos os mais adultos que irão assistir.

Na direção de James Bobin (Os Muppets), o longa é recheado de momentos engraçados e até mesmo constrangedores, seguindo uma linha muito leve e simplista em toda sua narrativa. E, apesar de vermos uma Dora mais velha, ainda temos a alma infantil que guia o longa-metragem inteiro, com diálogos não muito extensos para entreter a garotada.

Prepare-se para uma incrível aventura que explora desde os perigos da selva até os males da cidade! (Foto: Paramount)

Na trama, Dora, que sempre viveu nas florestas peruanas, cheias de perigos e aventuras, agora tem um dos maiores desafios de sua vida: enfrentar a floresta de concreto! Depois que seu pais, Cole (Michael Peña, de Homem-Formiga) e Elena (Eva Longoria, de Desperate Housewives) descobrem como chegar à cidade escondida de Parapata, eles mandam Dora para Los Angeles com seu primo, Diego (Jeff Wahlberg, de Ballers). Lá, ela precisa aprender a enfrentar a maior ameaça: o ensino médio. Além disso, a exploradora é raptada por mercenários (assim como seus pais), e a aventura ao estilo Dora começa, reunindo a família e amigos em busca da Cidade Perdida!

Temos muitos elementos que homenageiam a animação e isso mostra o talento do James Bobin em adaptar uma série educativa sem ignorar o amadurecimento dos fãs. O filme apresenta Dora em seus 16 anos, saindo da zona conforto para enfrentar o desconhecido na cidade e mostra firmeza em se manter suas raízes diante da provocação dos seus colegas na escola. Numa linguagem de fácil compreensão, a mensagem é clara: você precisa seguir suas origens, mesmo que as outras pessoas não entendam isso.

Pela narrativa mais infantil, o filme tem bastante clichês, como personagens maus que se fazem de bonzinhos, menina má que depois vira amiga, cenas constrangedoras que valem risos por conta da vergonha alheia. Além do mais, o obra é realmente divertida, com Isabella Merced maravilhosa. Com certeza, vele a pena conferir Dora e a Cidade Perdida!

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