Chainsaw Man: demônios e hormônios em fúria

Chainsaw Man: demônios e hormônios em fúria

O catálogo de animes vem se expandindo de forma impressionante. A cada vez mais, encontramos maior diversidade de gêneros, temáticas, linguagens e características visuais. Se nos últimos anos Demon Slayer e Jujutsu Kaisen foram os destaques, a última temporada de estreias teve como principal atração Chainsaw Man. A história adapta o mangá de Tatsuki Fujimoto, acompanhando as desventuras de Denji, um garoto que se torna um poderoso demônio e decide ganhar a vida caçando outros monstros.

Porém, antes de se tornar o chamado Demônio da Motosserra, o protagonista vem de origem humilde, literalmente vendendo partes de seu corpo para ganhar dinheiro. Mas, quando acaba numa emboscada de um de seus credores, Denji é morto e tem seu coração fundido ao de Pochita, seu mascote demônio. Acontece que esta é uma condição rara até para os parâmetros do anime, o que chama a atenção dos caçadores de demônios da segurança pública do governo japonês (afinal, a trama se passa no Japão).

O primeiro contato de Denji com a segurança pública ocorre quando ele é encontrado por Makima. A jovem atua como chefe de uma equipe experimental, conhecida como Esquadrão Especial da Quarta Divisão, e aproveita de sua beleza para manipular Denji. O menino, por sua vez, não oferece resistência aos encantos de Makima, por conta de sua carência e histórico de pobreza.

Comédia que vira drama

Para quem conhece o mangá, o anime não traz muitas mudanças. Ou seja, logo Denji integra a equipe com o sempre sério Aki Hayakawa e infernal Power – neste universo, “infernais” são demônios que possuem humanos. Enquanto Power é capaz de controlar o sangue, Hayakawa luta usando as habilidades adquiridas por meio de contratos com demônios.

A partir daí, muito da narrativa gira em torno das decisões de Denji, que topa qualquer desafio quando uma garota que promete um beijo ou toque numa parte mais… íntima. Isso acontece na relação do menino com Power, Makima (principalmente com Makima) e com Himeno – uma caçadora de demônios veterana. Essa atmosfera de molecagem dá tom diferente à produção do estúdio Mappa, dando a impressão de que voltamos aos tempos mais simples (e empolgados) da adolescência.

É claro que nem tudo é sobre hormônios, então a história não demora a ganhar contornos mais pesados. Tudo muda com a chegada do oitavo episódio – dos 12 desta primeira temporada. É nele que os protagonistas se deparam com a ameaça organizada pelo Demônio da Arma, um dos mais poderosos conhecidos. A introdução de seus aliados espalha não só sangue como morte, e isso não deveria espantar quem já havia visto Denji transformado em ação!

Embora seja curta, a temporada de Chainsaw Man mostra que o título consegue ser engraçado quando quer e intenso quando precisa. Essa mudança de humor se torna ainda mais bela e significativa graças ao trabalho da arte e dublagem, que fazem cada quadro e diálogo ter o impacto de uma cena de cinema. Dito isso, fica a expectativa pela 2ª temporada – e que ela venha logo!

Abaixo, confira nossa entrevista com Erick Bougleux, que dá voz ao protagonista Denji, e Leonardo Santhos, o diretor de dublagem da versão brasileira!

Next Post

'Dungeons & Dragons': novo trailer traz humor e caos

Adaptação do jogo de RPG mais famoso do mundo, Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes ganhou seu segundo trailer. Sendo assim, no vídeo liberado pela Paramount Pictures, podemos ver mais da interação entre os protagonistas da aventura que estreia nos cinemas em 13 de abril. Entre o elenco, o título […]
‘Dungeons & Dragons’: novo trailer traz diversão e caos