Campus Party 2021: online, programação unirá games e inclusão social

Campus Party 2021: online, programação unirá games e inclusão social

Maior experiência tecnológica do mundo, a Campus Party está de volta em uma versão digital, que acontecerá entre os dias 22 e 24 de julho e será totalmente gratuita. A programação voltada para a comunidade gamer é um dos destaques e promete criar uma realidade social totalmente disruptiva, trazendo novidades que pretendem engajar gamers e comunidades por meio de transmissões ao vivo de fóruns e campeonatos em plataformas de streaming

Responsável pelos games e esports da Campus Party Digital, Ronaldo Geraidine diz que os jogos eletrônicos são um reflexo do modus operandi de nossa sociedade. Diante desse cenário, as desenvolvedoras têm trabalhado para tornar os jogos mais inclusivos. “Partindo dessa realidade é nosso papel abrir espaço para movimentos legítimos que trazem causas de suma importância social. A Campus Party é e sempre será um evento que prestigia e acolhe comunidades, para os games não poderia ser diferente”, ressalta.

Geraidine acredita em uma conexão cada vez mais intensa entre gamers e campuseiros, uma vez que a edição de 2021 preza por uma integração cada vez maior entre esses públicos. “Nosso objetivo é transformar a Campus Party num hub também para comunidades de games. Esse tipo de interconexão transcende o evento e abre possibilidades para uma série de novas ações em conjunto. Eu aposto que vamos conseguir”, projeta.

Conheça algumas das principais atrações da Campus Party Digital Edition 2021:

Projeto Valkirias

Criado pela gamer Pamela Mosquer, o projeto treina garotas que desejam melhorar nas filas ranqueadas ou se tornarem profissionais de League of Legends. Em março, as mais de 300 participantes do projeto organizaram o 1º Torneio Valkirias de PUBG Mobile para mulheres. A competição chamou atenção do público no Facebook e Youtube. E cercadas de expectativas, as Valkirias estarão nesta edição da Campus Party Digital.

Copa Rebecca Heineman (CRH)

O campeonato com foco no público trans promete agitar a Campus Party Digital Edition no Brasil. A CRH surgiu de uma parceria entre Transcurecer (Sher Machado) e a organização de eSports Strigi Manse. A primeira edição do campeonato, teve o apoio da Riot Games, criadora do jogo League of Legends. A transmissão foi feita através do Canal da Strigi Manse e obteve cerca de 2.600 espectadores únicos, além de 4.200 visualizações ao vivo.

Sher Machado diz que o convite da Campus Party para realizar a segunda edição da Copa Rebecca Heineman no festival é uma oportunidade incrível. Afinal, não existe lugar melhor para chamar a atenção das organizações de eSports. “Queremos nos tornar cada vez mais conhecidos e fortes nos esportes eletrônicos. Dessa forma, outros membros da nossa comunidade serão alcançados e irão se juntar a nós. Tudo isso possibilitado por esse espaço saudável e de acolhimento incrível que é a Campus Party”, afirma Sher.

Liga dos Surdos

A Liga dos Surdos foi formada em 2019 por André Luiz Santos, “NerdSurdo”, a partir de uma comunidade de surdos que se dedicavam a jogar League of Legends e começaram a organizar campeonatos e a disputar outras modalidades de esportes eletrônicos. A presença da Liga na segunda edição da Campus Party Digital visa incentivar maior participação de pessoas com deficiência na comunidade gamer e de eSports.

Wakanda Streamers

A Wakanda Streamers nasceu em 2018, focada inicialmente em streamers pretos inseridos na comunidade gamer. Mas após inúmeros pedidos de pessoas que se identificaram com a ideia, houve uma ampliação. Hoje o grupo dá suporte à comunidade preta através de redes de apoio, com troca de experiências, orientações e prestação de serviços. Durante a Campus Party, o grupo quer, além de jogar, reunir campuseiros para debater novas iniciativas para a comunidade preta.

Afrogames

Idealizado pelo empresário Ricardo Chantilly, em parceria com o AfroReggae, o projeto AfroGames foi inaugurado em maio de 2019, em Vigário Geral, no Rio de Janeiro. É o primeiro centro de treinamento em games e eSports dentro de uma favela e visa formar jogadores e profissionais da indústria dentro da comunidade. O projeto conta com vagas em três modalidades: League Of Legends, Fortnite e Programação de Jogos. A Campus Party é a plataforma ideal para apresentar o sucesso do projeto.

Brazilians Against Time (BRAT)

Trata-se de uma maratona de games, com jogadores voluntários e baseada em speedruns (competição que visa terminar o jogo no menor tempo possível). Objetivo da BRAT é conseguir fundos e ajudar causas humanitárias. O evento acontece desde 2016 e já teve seis edições que juntas arrecadaram mais de R$ 139 mil para diversas instituições como: AACD, APAE-SP e Médicos Sem Fronteiras.

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