Agents of S.H.I.E.L.D. termina com viagem em linha do tempo alternativa

Lançada em 2013 para explorar o universo de Os Vingadores, Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. teve sua sétima e última temporada concluída nas transmissões do canal norte-americano ABC – do grupo Walt Disney – neste mês de agosto. Depois de viajar ao espaço e até o futuro, os protagonistas da série tiveram nesta aventura final o seu maior desafio: salvar o mundo e preservar a linha do tempo como a conhecemos no universo televisivo da Marvel.

Em uma temporada composta por apenas 13 episódios, o programa se dedicou aos desdobramentos da guerra entre os agentes da S.H.I.E.L.D. e os aliens Chronicoms – que, por meio da preditora Sibyl (Tamara Taylor, de Bones), decidiram aniquilar a agência de proteção mundial atacando em momentos críticos de sua história. Por conta deste embate, os heróis se veem saltando entre as décadas de 1930, 1950 e 1980, encontrando figuras importantes de cada período.

Imagem promocional de Agents of S.H.I.E.L.D.
A série fecha após longo desenvolvimento de seus personagens. (Foto: ABC/Mitchell Haaseth)

Um dos principais reforços para a equipe é Phil Coulson (Clark Gregg, de Os Pinguins do Papai) – sim, ele mesmo, depois de ter morridos diversas vezes –, como um modelo de vida artificial. Coulson chega como um guia sobre a história do mundo e S.H.I.E.L.D. aos agentes liderados por Mack (Henry Simmons, de O Intruso). Outra novidade é o Daniel Sousa (Enver Gjokaj, de Agent Carter), resgatado da morte certa para ajudar com sua experiência de campo.

Completam o time Tremor (Chloe Bennet, de Abominável), Simmons (Elizabeth Henstridge, de O Perigo Bate à Porta), Deke Shaw (Jeff Ward, de Convidado vitalício), Yo-Yo (Natalia Cordova-Buckley, de Viva: A Vida é uma Festa), May (Ming-Na Wen, de Mulan) e Enoch (Joel Stoffer, de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal). A missão dos agentes é batalhar sem causar grandes danos à linha temporal, mas não é assim que as coisas acabam transcorrendo.

Daniel Sousa na sétima temporada de Agents of S.H.I.E.L.D.
Daniel Sousa é a principal novidade desta temporada. (Foto: ABC/Mitch Haaseth)

Entre os efeitos colaterais, aparecem inimigos como Freddy Malick (Neal Bledsoe, de Ugly Betty) e seu filho, Nathaniel Malick (Thomas E. Sullivan, de O Irlandês), este um jovem ambicioso que deseja derrubar a H.Y.D.R.A. e a S.H.I.E.L.D., assim como adquirir poderes dos inumanos. Descartado da linha do tempo original, Nathaniel recruta outros excluídos como Kora (Dianne Doan, de Warrior), irmã de Tremor, e John Garrett (James Paxton, de Tempo Contado).

Em sua despedida, Agents of S.H.I.E.L.D. aposta na nostalgia de figuras e eventos conhecidos do público, mas também traz novas dinâmicas como May lidando com poderes de empatia e Tremor em um relacionamento amoroso com Sousa. Ao passar dos capítulos, o título apresenta reflexões sobre o tempo e a morte, isto é, conceitos frequentes na trama ao longo de anos, que desta vez pesam mais pela conclusão do seriado. O ápice é o adeus de Enoch.

Nathaniel não existia na linha do tempo original, mas surge para criar caos. (Foto: ABC/Jessica Brooks)

Por fim, a narrativa é finalizada com um plano muito elaborado de Fitz (Iain De Caestecker, de Operação Overlord), que poderia ter participado em mais ocasiões além da “series finale”, utilizando a força da Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão durante décadas de serviço. É um final digno, que só não foi melhor porque o seriado foi se distanciando dos filmes até não se relacionar mais com as produções cinematográficas.

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