Para os fãs das aventuras dos super-heróis das histórias em quadrinhos, o ano de 2016 apresentou opções variadas na televisão, com atrações inspiradas nos gibis das editoras Marvel, DC Comics, Vertigo, Image Comics e IDW Publishing. Nos últimos 365 dias, o público pôde acompanhar os excepcionais retornos de Demolidor e The Flash, as estreias promissoras de Luke Cage, Preacher e DC’s Legends of Tomorrow, e ver novamente Arrow e Agents of S.H.I.E.L.D. vivendo altos e baixos.
Neste ano, as séries da Marvel e DC Comics investiram na inclusão de personagens e acontecimentos populares entre os leitores de HQs, como a presença do Justiceiro em Demolidor, a aparição do Super-Homem em Supergirl e a adaptação de Ponto de Ignição em The Flash, por exemplo. Mas, se você procura por produções diversificadas, Powers e seu conflito caótico entre heróis e vilões e Marvel’s Agent Carter, apostando em um visual de época, foram alguns dos programas disponibilizados na TV.
Considerando apenas as séries, temporadas e seus respectivos episódios lançados neste ano, o Boletim Nerd preparou a lista das 10 melhores séries de super-heróis de 2016. Confira!
1 – The Flash
Ambiciosa, a série do Velocista Escarlate não só proporcionou uma viagem pela dimensão paralela chamada Terra-2 em sua segunda temporada, como abriu seu terceiro ano com a adaptação da saga “Flashpoint” (“Ponto de Ignição”, em português). Além do carisma de seus personagens, referências nerds e momentos sombrios vivenciados por Barry Allen (Grant Gustin, de Glee), The Flash adicionou Jesse Quick (Violett Beane, de The Leftovers) e Kid Flash/Wally West (Keiynan Lonsdale, de A Série Divergente: Insurgente) ao seu time de heróis.
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2ª temporada: The Flash é a série que melhor representa a DC Comics
No Brasil, The Flash é transmitido pelo Warner Channel.
2 – Demolidor
Depois de apresentar Matt Murdock (Charlie Cox, de Stardust: O Mistério da Estrela), o Demolidor, os seus principais aliados, Foggy Nelson (Elden Henson, de Efeito Borboleta) e Karen Page (Deborah Ann Woll, de True Blood) e os perigos de Hell’s Kitchen, a série original Netflix se aprofundou no repertório dos quadrinhos do Homem Sem Medo. Mais pesada e profunda, a segunda temporada da atração concentrou-se nas introduções do Justiceiro/Frank Castle (Jon Bernthal, o Shane, de The Walking Dead) e da ninja assassina Elektra (Elodie Yung, de G.I. Joe: Retaliação).
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2ª temporada: Demolidor continua sendo a melhor adaptação de HQs
3 – Luke Cage
Um manifesto contra as tensões raciais nos EUA, o programa exclusivo da Netflix exibiu inúmeras homenagens a ícones da cultura negra e criticou os conflitos entre policiais e cidadãos afro-americanos. Somada a essa postura engajada está uma história de super-herói ambientada ao cenário urbano, no qual os principais vilões são mafiosos, traficantes, políticos corruptos e cafetões. Em um elenco majoritariamente negro, destaque para Mike Colter (The Good Wife) na primeira interpretação de Luke Cage em live-action.
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Luke Cage: 1ª temporada exalta a cultura negra e foca a tensão racial nos EUA
4 – Preacher
Politicamente incorreta e extremamente visceral, Preacher foi lançada pelo canal estadunidense AMC (mesma emissora de The Walking Dead) e acertou em cheio na captação da essência dos quadrinhos da dupla Garth Ennis e Steve Dillon. Com Dominic Cooper (Capitão América: O Primeiro Vingador), Joseph Gilgun (Misfits) e Ruth Negga (Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos), respectivamente, como Jesse Custer, Cassidy e Tulipa, o seriado teve sua estreia funcionando como uma espécie de prólogo para a jornada das HQs.
5 – Supergirl
Em seu segundo ano, a Garota de Aço trocou o canal norte-americano CBS pelo The CW (exibidor de Arrow, The Flash e DC’s Legends of Tomorrow) e, com isso, obteve renovação e uma 2ª temporada completa (que terá 22 episódios). Sensível, mas poderosa, Supergirl vem trabalhando questões como feminismo e homossexualismo, assim como tramas de ficção científica envolvendo alienígenas. Como bônus, Superman (Tyler Hoechlin, de Teen Wolf), Caçador de Marte (David Harewood, Homeland) e a atriz Lynda Carter (estrela da série Mulher-Maravilha, de 1975) têm participado.
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1ª temporada: Cativante, divertida e poderosa, Supergirl mereceu a renovação
No Brasil, Supergirl é transmitida pelo Warner Channel.
6 – Wynonna Earp
Aparentemente despretensiosa, Wynonna Earp é baseada na série de quadrinhos concebida pelo roteirista Beau Smith, em 1996, e estreou sem muito alarde na grade do canal Syfy dos Estados Unidos. Na trama, a tataraneta do xerife Wyatt Earp precisa acabar com os demônios que invadiram a pequena cidade de Purgatory para se ver livre de uma maldição que assola sua família. Com piadas ruins e efeitos especiais limitados, a atração conquista pelo carisma de Melanie Scrofano (Jogos Mortais 6) como a problemática Wynonna.
7 – Arrow
É inegável que a quarta temporada de Arrow foi um dos piores vilões do Arqueiro Verde. Enquanto o seriado apostava em histórias de cunho místico, Oliver Queen (Stephen Amell, de As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras) e companhia foram vítimas das péssimas escolhas da produção, tramas desgastantes e um total erro no tom do programa. Porém, na 5ª temporada, houve uma reviravolta: a série retomou a atmosfera séria e urbana de investigação criminal. Com uma bela homenagem em seu 100º episódio e a presença de um novo time de heróis, Arrow promete se recuperar em 2017.
Leia a análise completa de 4ª temporada de Arrow:
4ª temporada: Arrow segue em queda livre
No Brasil, Arrow é transmitido pelo Warner Channel.
8 – DC’s Legends of Tomorrow
Uma viagem pelo histórico dos quadrinhos da DC Comics, DC’s Legends of Tomorrow reúne uma equipe formada por excluídos e desajustados (a maioria apresentada em Arrow e Flash), numa mistura de ficção científica e comédia. Embora seja irregular entre um capítulo e outro, a aventura das “Lendas do Amanhã” se destaca pelos efeitos especiais, episódios ambientados a épocas diferentes e a possibilidade de ter um grupo de super-heróis com alta rotatividade. Entre os destaques estão as participações da Sociedade da Justiça da América e Jonah Hex (Johnathon Schaech, de Assalto ao Poder).
Leia a análise completa da 1ª temporada de DC’s Legends of Tomorrow:
1ª temporada: Legends of Tomorrow viaja pelo histórico das HQs da DC Comics
No Brasil, DC’s Legends of Tomorrow é transmitido pelo Warner Channel.
9 – Gotham
Uma série policial com alguns dos principais personagens das HQs do Batman, Gotham tem investido pesado em mostrar ao público toda a criminalidade, loucura e violência presente na cidade do Homem-Morcego. Sem a presença do aspirante a Coringa na metade da 2ª temporada e início da terceira, o seriado consegue empolgar em episódios esporádicos, estrelados por vilões como Senhor Frio, Azrael, Chapeleiro Louco e a Corte das Corujas, mas continua deixando a desejar na construção de um arco para ser narrado a longo prazo.
Leia a análise completa da 2ª temporada de Gotham:
Vilões dominam a 2ª temporada de Gotham
No Brasil, Gotham é transmitida pelo Warner Channel.
10 – Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
Entre a terceira e a quarta temporada, Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. já demonstra estar desgastada por focar somente na Hydra e nos Inumanos (com Raio Negro e companhia, Marvel’s The Inhumans chega em 2017), com tramas genéricas e quase sempre previsíveis. Cada vez mais distante dos acontecimentos do Universo Cinematográfico Marvel, a série dos Agentes da S.H.I.E.L.D. parece apostar suas últimas fichas no novíssimo Motoqueiro Fantasma/Robbie Reyes (Gabriel Luna, de Matador). E não é que o Ghost Rider tem levado a vingança aos críticos?!
Leia a análise completa da 3ª temporada de Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.:
Agents of S.H.I.E.L.D. foca nos Inumanos e mostra melhora na 3ª temporada
No Brasil, Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. é transmitido pelo Canal Sony.