6ª temporada: Agents of S.H.I.E.L.D. viaja no tempo, espaço e longe do MCU

Não é segredo que Vingadores: Ultimato abriu as portas do Universo Cinematográfico Marvel para viagens no tempo e espaço, assim como Homem-Aranha: Longe de Casa por muito pouco não explorou o conceito de multiverso. Embora cada vez mais longe do que se vê nas telonas, Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. não fez vista grossa às novidades do MCU e, em sua sexta e penúltima temporada, decidiu apostar em uma trama de ficção científica, que coloca os protagonistas numa arriscada aventura que desafia a realidade e o destino do planeta.

A série coloca os agentes da Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão divididos em duas frentes. Na Terra, o novo diretor Alphonso Mack (Henry Simmons, de NYPD Blue), Melinda May (Ming-Na Wen, de Plantão Médico) e a inumana Yo-Yo (Natalia Cordova-Buckley, de Viva: A Vida é uma Festa) encaram a ameaça de Sarge, perfeito sósia de Phill Coulson, mas que comanda os mercenários Jaco (Winston James Francis, de GLOW), Snowflake (Brooke Williams, de 12 Macacos) e Pax (Matt O’Leary, de Projeto Livro Azul).

O enigmático Sarge aparece 1 ano após a morte de Phill Coulson. (Foto: ABC/Mitch Haaseth)

Além do mistério sobre sua real identidade, Sarge se mostra disposto a tudo para dar fim às criaturas chamadas Shrike, parasitas com aparência de aves que buscam controlar hospedeiros humanos para preparar terreno para sua criadora, a entidade alienígena Izel (Karolina Wydra, de True Blood). O mais interessante da introdução de Sarge é sua constante sombra pairando sobre a direção de Mack – recentemente promovido – e seus efeitos sobre a veterana May, que não superou a morte de Coulson na temporada anterior e tem sentimentos aflorados.

Do outro lado da história, Tremor (Chloe Bennet, de Marvel Rising: Guerreiros Secretos) e Jemma Simmons (Elizabeth Henstridge, de O Perigo Bate à Porta) exploram os limites da galáxia à procura de Leo Fitz (Iain De Caestecker, de Operação Overlord), cientista que segue em inusitada jornada acompanhado do chronicon – raça de seres sintéticos e semi-robotizados – Enoch (Joel Stoffer, de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal). Nessa trama, os personagens entram justamente em rota de colisão com a antagonista Izel.

Izel surge como uma divindade causadora de destruição. (Foto: ABC/Mitch Haaseth)

Com efeitos visuais de alta qualidade e jeitão de “Arquivo X”, a 6ª temporada de Agentes da S.H.I.E.L.D. da Marvel alinha as participações de Sarge e Izel à conclusão da saga dos Monolitos – posteriormente nomeados como “Di’Allas”, pedras com o poder da criação e manipulação do tempo e espaço. É uma odisseia divertida e inesperada que arremata algumas pontas soltas do programa, mas que perde tempo em fillers, peca por se distanciar demais da Marvel Studios e por não conseguir se livrar da dependência de Clark Gregg (The Avengers: Os Vingadores), ator que vive Coulson e Sarge.

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