4 motivos para assistir Sonic 2: O Filme

Nos últimos anos, as adaptações de games não vêm tendo muito sucesso nos cinemas. Isso só até Sonic estrear lá em 2020, rompendo essa “maldição”. Dois anos depois, Sonic 2: O Filme entra em cartaz tão divertido quanto seu predecessor. Abaixo, a gente contra sobre a produção da Paramount Pictures e 4 motivos que fazem valer o ingresso!

Novos personagens

Além de Sonic (Ben Schwartz, de Space Force) e Dr. Robotnik (Jim Carrey, de Sim Senhor) que já conquistaram o público, temos agora Knuckles (Idris Elba, de O Esquadrão Suicida), o guerreiro Echidna vermelho e orgulhoso, e Tails (Colleen O’Shaughnessey, de Danny Phantom), fiel escudeiro de Sonic.

Knuckles sai à caça de Sonic acreditando que o ouriço é a chave para encontrar a Esmeralda Mestre, objeto que transforma em realidade o que o seu usuário desejar. Mesmo sendo um adversário perigoso, Knuckles é muito puro em suas ações, além de honrado, e essa personalidade séria e ingênua é o que traz as cenas mais profundas do personagem.

Tails é outro que agrega demais à história, principalmente em sua relação com Sonic e no seu papel como apoio ao herói. Mesmo inocente como Knuckles, a pureza de Tails é diferente, quase infantil, mas isso não o deixa abaixo de Sonic e Knuckles quando o assunto é cativar o público.

Evolução na história

Se o primeiro filme se preocupa mais em introduzir a rivalidade entre Sonic e Eggman sem tanta pressa em expandir o universo, o que vemos na sequência é uma clara tentativa de trazer mais elementos da mitologia do ouriço azul para as telonas, bem ao estilo Marvel. O que começou como uma aposta bem-intencionada, mas despretensiosa evolui para um universo que abre as portas para muito mais conteúdo de Sonic nos cinemas.

E o mais legal é que essas aberturas vão acontecendo na história de uma forma muito natural, sem demonstrar pressa para o desenvolvimento de novas sequências – apesar de que uma série protagonizada por Knuckles já ter sido anunciada pelo serviço de streaming Paramount+.

Nenhuma outra franquia advinda do mundo dos consoles conseguiu vida longa o suficiente para que tivesse mais de suas histórias adaptadas aos cinemas, e o que vemos em Sonic é uma oportunidade inédita de alcançar esse sucesso, algo que traz otimismo para futuros produções como a série de The Last of Us, da HBO Max, e Assassin’s Creed, da Netflix.

Clima dos games

Os fãs mais antigos dos games não vão sair da sessão decepcionados, pois o filme está abarrotado de referências tiradas dos jogos. Do início até a cena pós-créditos, da clássica musiquinha sendo usada como toque de celular até as lutas entre Sonic, Knuckles e Eggman (que mais parecem uma megalomaníaca fase final de “chefão”), a atmosfera dos videogames está em Sonic: O Filme. É uma experiência extremamente divertida graças a química surreal que Robotnik e Sonic têm em cena.

Show de referências

Além das referências aos próprios games do Sonic, o longa traz inúmeras menções a sucessos recentes da cultura pop, e outros nem tão recentes. Aliás, muitas vezes essas referências saem do próprio Sonic, seja para irritar seus adversários ou apenas para se divertir, provando ser nerd como nós.

Tornando as cenas engraçadas e a narrativa mais rica, a maioria das referências aproveitam-se do mundo dos super-heróis – como Batman, Soldado Invernal e o Homem-Aranha – para fazer a comédia acontecer. Ou seja, são piadas fáceis para crianças e os adultos entenderem.

O mais legal é que essas referências não são “jogadas” na história. Todas são muito bem encaixadas.

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