O Esquadrão Suicida é sinfonia regida por James Gunn

O Esquadrão Suicida é nova sinfonia regida por James Gunn

Em um empolgante momento de reconstrução nos cinemas, a DC apostou suas fichas numa nova chance para sua equipe de vilões – que já havia fracassado em conquistar fãs e crítica com o Esquadrão Suicida de 2016, comandado por David Ayer (Bright). Porém, durante o estremecimento das relações de James Gunn (Guardiões da Galáxia) com a Marvel – por postagens ofensivas do diretor (saiba mais) –, a casa de Batman e Superman foi rápida em recrutar o cineasta.

Em produção totalmente autoral, Gunn faz o que deveria ter sido feito desde o primeiro filme da saga. Ou seja, apresenta uma aventura cheia de ação e humor que tem como pano de fundo elementos icônicos do universo DC. Além disso, O Esquadrão Suicida (The Suicide Squad, EUA, 2021), que estreia nos cinemas na quinta-feira (5), aproveita a classificação indicativa para adultos para oferecer dose de violência compatível com aquela que se vê nos quadrinhos.

A irreverência na construção dos personagens, diálogos e narrativa como um todo é uma característica dos trabalhos de Gunn, assim como uma trilha sonora vibrante encaixada perfeitamente entre cada cena. Aqui, não se pode dizer que há novidades, pois o cineasta mais uma vez entrega uma experiência tão hilária quanto agradável aos ouvidos. Aliás, o álbum do longa-metragem distribuído pela Warner Bros. Pictures está disponível no Spotify (escute aqui).

A culpa é das estrelas

Inspirado pelo gibi The Brave and the Bold #28, de 1960 – famosa pela primeira aparição da Liga da Justiça –, o filme tem Starro, O Conquistador Estelar, alien pego para experiências na politicamente caótica nação de Corto Maltese, como alvo de Amanda Waller (Viola Davis, de volta ao papel), gestora da prisão de Belle Reve e da chamada Força-Tarefa X. Recorrentes, a Arlequina (Margot Robbie) e o coronel Rick Flag (Joel Kinnaman) também dão as caras na missão.

Enquanto um verdadeiro banho de sangue é promovido por 2h12, os novatos fazem um show à parte. A começar pelo protagonista Sanguinário (Idris Elba, de Beasts of No Nation), em um arco parecido com o do Pistoleiro vivido por Will Smith. Já o Pacificador (John Cena, de Bumblebee) é a prova viva de que os fins não justificam os meios – em aquecimento para a série da HBO Max. E temos Sylvester Stallone (Rambo) dando voz ao Tubarão-Rei, o Groot da equipe.

Em uma aventura que definitivamente não é para crianças, O Esquadrão Suicida é um golaço da DC e deve agradar muito o público adulto. Em especial, a John Ostrander, quadrinista responsável por revitalizar o grupo de antagonistas nos anos 1980.

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