Quinto filme de Daniel Craig como o agente secreto mais famoso do mundo, 007 – Sem Tempo Para Morrer (No Time to Die, EUA/Reino Unido, 2021) é um dos longas mais aguardados desde antes da pandemia e, após ter sua chegada adiada algumas vezes, estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (30). Com bem-servidas 2h43 de duração, a produção entrega tudo que os fãs poderiam esperar, incluindo renovação da franquia e um final dramático.
Sob a direção de Cary Joji Fukunaga (True Detective), o título trazido pela Universal Pictures mostra James Bond (Craig) 5 anos depois de ser emboscado em sua aposentadoria ao lado de Madeleine Swann (Léa Seydoux, de Azul é a Cor Mais Quente) e culpar a moça por entregar seu paradeiro. Agora, Bond é contatado por seu amigo da CIA, Felix Leiter (Jeffrey Wright, de What If…?) para encontrar uma tecnologia capaz me matar alvos selecionados pelo DNA.
Para isso, o agente veterano precisa voltar à ativa e investigar o que sobre a organização terrorista Spectre, como o enigmático Ernst Stavro Blofeld (Christoph Waltz, que interpretou o vilão em 007 Contra Spectre, de 2015) e o assassino Lyutsifer Safin (Rami Malek, de Bohemian Rhapsody). Além disso, Bond precisa percorrer alguns caminhos que não gostaria ou que até então desconhecia totalmente. Ou seja, prepare-se para se deparar com várias surpresas.
Renovação e trama
Diante das especulações sobre os rumos da franquia, 007 – Sem Tempo Para Morrer não entrega respostas definitivas do que vem aí. Mas, o filme já deixa indícios de uma renovação cada vez mais necessária. A principal novidade é a presença de Nomi (Lashana Lynch, de Capitã Marvel), uma jovem agente que substitui Bond nas missões do MI-6 e deve retornar numa sequência. Paloma (Ana de Armas, de Entre Facas e Segredos) também tem destaque, mas muito breve.
No mais, o título se desenvolve se forma que aproveita muito da história construída há anos pelo 007 de Daniel Craig, oferecendo tanto os holofotes ao protagonista, como fazendo jus aos personagens que o acompanharam até aqui. Para tanto, a obra aposta num drama familiar inesperado, mas que funciona de jeito convincente e impactante.