Turma da Mônica – Lições comove indo além do fan service

Turma da Mônica – Lições

Se com “Laços” gerações de fãs foram surpreendidas pela personificação das criações mais emblemáticas de Mauricio de Sousa, o anúncio de Turma da Mônica – Lições gerou enorme expectativa para que tipo de experiência uma nova adaptação poderia render nas telonas. Com a estreia na última semana, o longa dirigido por Daniel Rezende veio para emocionar e não apenas pelo fan service, mas sim pelo amadurecimento imposto aos protagonistas.

Baseado na segunda graphic novel de Vitor e Lu Caffagi, o longa, filmado em um período anterior ao da pandemia (entre janeiro e fevereiro de 2020, em Poços de Caldas), acerta direto em um dos assuntos mais impactantes deste momento: a distância dos amigos. Na trama, após uma travessura, Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Cascão (Gabriel Moreira) e Magali (Laura Rauseo) acabam separados em turmas e escolas diferentes.

Mas, será que afastar amigos até então inseparáveis fará mais bem do que mal às crianças? Com apenas 1h37 de duração, o filme discorre sobre o papel da amizade sobre o grupo, seu poder no desenvolvimento humano e como ela é importante para unir as mais diferentes pessoas.

Mais fortes juntos

Enquanto o quarteto de protagonistas trabalha para se reunir, a obra magistralmente organizada por Rezende em trabalho conjunto com a Mauricio de Sousa Produções vai inserindo novos personagens à turma. Os destaques são Do Contra (Vinícius Higo), Milena (Emilly Nayara) e Tina (Isabelle Drummond), conhecidos pelos leitores de gibis, e que roubam a cena no decorrer da história. Há também um repertório quase incontável de easter eggs.

Somando tudo isso à conta, Turma da Mônica – Lições representa uma evolução para a franquia, acenando para um futuro muito “promissorrr”, mas acima de tudo acerta por oferecer uma experiência divertida, de atmosfera inocente e cheia de emoções genuínas.

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