Entre seus headliners, a primeira edição do The Town elencou Post Malone, Bruno Mars e Foo Fighters. Os norte-americanos do Maroon 5 completaram a lista de atrações principais do festival, que transformou São Paulo na Cidade da Música. E, como esperado, a banda do vocalista Adam Levine subiu ao palco Skyline para performar mais de duas décadas de hits. Mas será que valeu a pena?
Sobre o Maroon 5
Maroon 5 é uma banda de pop-rock originária de Los Angeles, Califórnia, que se formou em 2001. A liderança carismática de Adam Levine e sua mistura envolvente de pop e elementos de rock catapultaram a banda para o estrelato. Hits como “This Love,” “She Will Be Loved” e “Sugar” solidificaram sua popularidade, conquistando milhões de fãs globalmente.
Além de seu sucesso musical, as performances ao vivo energéticas e inovadoras do Maroon 5 são lendárias. Com vários álbuns de sucesso, incluindo prêmios como o Grammy, a banda continua a atrair novos ouvintes e a manter sua base de fãs fiel.
Experiência do show
A banda californiana foi ao palco após Ludmilla, Joss Stone e The Chainsmokers incendiarem o Skyline – principalmente, Lud e os DJs estadunidentes. No The One, Ne-Yo havia esbanjado carisma com um repertório para lá de nostálgico (se você foi adolescente nos anos 2000). Por isso, as expectativas e a responsabilidade de Adam Levine e companhia só aumentava. Mas, na prática, a história foi outra.
O Maroon 5 entregou versões pouco empolgadas de “Animals“, “Maps” e “She Will Be Loved“. A temperatura morna prosseguiu com as recentes “Don’t Wanna Know” e “Girls Like You“. A crítica, acredite, é válida porque, como fã, estive em um show deles em SP no ano passado, em que a energia foi contagiante e a performance impecável.
Mas, para ser justo, nem tudo foi perdido no show do The Town. “Harder to Breath“, “Makes Me Wonder” e “Sugar” resgataram o brilhantismo do grupo. Uma noite de sabor agridoce para o público que tanto esperava.