Além de My Adventures with Superman, o herói kryptoniano teve outra ótima adaptação neste ano. A terceira temporada de Superman & Lois manteve a regularidade e bom nível de produção, mas surpreendeu pela trama ainda mais emotiva. Nela, vemos o quão vulnerável o Super-Homem pode ficar diante da mortalidade da sua família.
Luta pela vida
Composta por 13 episódios, a temporada parte do aniversário de 16 anos de Jordan (Alex Garfin) e Jonathan (Michael Bishop). Clark (Tyler Hoechlin) e Lois (Elizabeth Tulloch) compartilham momentos de intimidade e planos de aumentar a família. Porém, tudo muda quando a moça descobre que há algo errado com seu organismo.
O roteiro é didático quanto aos procedimentos da descoberta de câncer e quais as etapas necessárias para seu tratamento. Um alerta ao público sobre saúde, este rumo da história coloca em teste a fé do casal e mostra que nem tudo pode ser revolvido com força e velocidade sobre-humanas.
Quando é estabelecido o limite do que Superman pode fazer por sua amada, entra em cena uma figura importante.
Bruno Mannheim (Chad L. Coleman), líder da Intergangue, se encontra na mesma situação de Clark: sua esposa está na ala de oncologia. Sua presença e forma de lidar com o problema, então, mostram como alguém socialmente desamparado pode reagir. Não é como se o seriado o inocentasse, mas a empatia do Superman lhe permite compreender o desespero do vilão.
Lex Luthor
Como “Superman & Lois” nunca foi sobre origens, o casal de protagonistas já possuía uma rixa com Lex Luthor (Michael Cudlitz). Essa versão do antagonista é mais brutal, sendo capaz de protagonizar cenas de tortura. Mão na massa, Luthor causa impacto ao telespectador e mete medo em Clark e Lois, ameaçando toda a família e até o destino do planeta.
Com isso, a atração soma pontos pela abordagem madura – dos vilões à questão de saúde – e prova que o Super-Homem é mais denso do que um herói onipotente de capa vermelha. É uma pena que o título será encerrado após a 4ª temporada.